O Site Oficial da Copa do Mundo de 2014

sábado, março 31, 2007

Prataria Austríaca


Vasco 1 x 2 Palmeiras
Data: 11/07/1951 (quarta-feira).
Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro).

Árbitro: Mr. Greigh (Inglaterra).

Gols: Richard (24' 1ºT), Maneca (1' 2ºT) e Liminha (37' 2ºT).

VASCO: Barbosa, Augusto, Clarel, Ely, Danilo, Alfredo II, Tesourinha, Ipojucan (Vasconcelos), Friaça, Maneca e Dejayr. Técnico: Oto Glória.

PALMEIRAS: Fabio Crippa, Salvador, Juvenal, Waldemar Fiúme (Túlio), Luiz Villa, Dema, Liminha, Aquiles (Ponce de León), Richard, Jair e Rodrigues. Técnico: Ventura Cambon.

Vasco 0 x 0 Palmeiras
Data: 15/07/1951 (domingo).
Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro).

Árbitro: Franz Grill (Áustria).

Gols: Richard (24' 1ºT), Maneca (1' 2ºT) e Liminha (37' 2ºT).

PALMEIRAS: Fábio Crippa, Salvador, Juvenal, Túlio, Luís Villa, Dema, Liminha, Ponce de León, Richard (Lima), Jair e Rodrigues. Técnico: Ventura Cambon.

VASCO: Ernâni, Augusto (Laerte), Clarel, Ely, Danilo, Alfredo II, Tesourinha, Friaça, Amorim, Maneca e Dejayr (Chico). Técnico: Oto Glória.

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Fonte: NETVASCO (texto, fichas), Jornal do Commercio (recorte)

Bicho

Diálogo entre o professor Caio Júnior e o Caposuini Della Monica, após o reconhecimento pela Fifa da Copa Rio de 1951 como Mundial Interclubes:

- Presidente, vim buscar meu bicho pelo título mundial.

- Vou ao meu armário buscar mil réis.

sexta-feira, março 30, 2007

Sobre ser bom o bastante para ser modesto

"A piscina é rápida" (Michael Phelps)

E o comentário engravatado de nosso enviado à Austrália:


Crucificação é fácil: quero ver é ganhar de brasileiro em piscina semi-olímpica!

Só um tapinha (iii)

Esse time do Flamengo, é tudo maconheiro!

quinta-feira, março 29, 2007

Só um tapinha (ii)


Inteiramente impedido após receber um passe de Samarone, Wilton dribla o goleiro do Flamengo com a mão e marca o único gol do jogo no Gomes Pedrosa de 68. Fla-Flu, um grande momento do futebol

Só um tapinha

Bastou a moça levar uns tabefes do pai, que bateu seu recorde pessoal. É a sabedoria dos antigos. Imagina se o Phelps apanhasse de cinta, tivesse de joelhar no milho etc...

Conclusão: o esporte brasileiro não precisa de verba; precisa é de muita pancada. (ou Yakult, vai saber: só perdemos pra nêgo com touquinha da Yakult)

"Vitória vale mais que o gol mil"

Vindo de quem pediu aos jogadores que treinassem bater pênalti errado, a inteligência da assertiva não surpreende. É claro que o milésimo vale muito mais que uma partida qualquer, ou que este campeonato chulé, que até o Ameriquinha já conquistou às dúzias.

Outra afirmativa estranha a meu ver, e sempre repetida, é a história de que o time T seja maior que o jogador J. É como dizer que a Associação de Músicos de Bonn seja mais importante do que Beethoven. Só sendo imbecil pra falar uma coisa dessas. Se mata.

No passado, quando o time tinha um significado claro, como associação de bairro ou representação de uma elite qualquer, já seria idéia difícil de se sustentar. Hoje em dia então, em que viraram simples camisa de beijo... capaz até de Obina ser maior que o Flamengo, sei lá.

"O clube tem uma história". Eu diria que tem duas, para efeitos do imposto de renda. Mas corrupção por corrupção, a do ser humano é bem mais bela, e nós temos 200 mil anos de estrada, não dá pra comparar... Souza, é claro, não pertence à história humana, então sobre ele é possível discutir. "Todo homem e toda mulher é uma estrela". (Simon)

quarta-feira, março 28, 2007

O Campeonato Mundial de 1951 do América

Palmeiras o escambau, dona Fifa: o verdadeiro campeão mundial de 1951 foi o América.

Não vou nem pedir o carioca, que nos roubaram com a maior desfaçatez -- tínhamos 5 pontos de vantagem faltando 3 rodadas... Não, dane-se o carioca, eu me satisfaço com o Mundial.

Por conta do 1o. aniversário do Maracanazo, o Peñarol (leia-se escrete celeste) convidou o melhor time brasileiro, o América -- que retornava de consagradora excursão européia --, para uma saudável disputa em seu território. Queriam mostrar a todo o mundo o futebol como é que é. Resultado...

O jogo terminou em sangue. Demos um baile, verdadeiro tico-tico no fubá. Toca o hino, Sam.

Alegria do Povo

Falar em filmes, craques e suecas, há vários clipes do Mané no You Tube. Os melhores são os do projeto Garrincha - A Sad Story (of Some Happiness). São compilações de seus lances em jogos das Copas. Cada vídeo, cerca de 7 min, apresenta uma partida. Exceção para a final de 58, com dois -- o primeiro, abaixo:

Pra inglês ver

Novo filme sobre Maradona. Os críticos, idiotas, não apreciam que se fale muito sobre um de seus momentos mais geniais, la mano de dios. Bem melhor, aconselham, seria uma imersão nos tempos de drogas e que-tais.

Precisa comentar? Do jeito que as coisas vão, não duvido que no futuro cineasta brasileiro prefira filmar a vida de Edinho à de Pelé.

Paulistão 2007

A melhor seleção de Gana de todos os tempos é time pra levar, no mínimo, de uns 8 a 0. Vencemos por hum.

Graças a sua rara (mas nem por isso grande) noção de posicionamento, o palmeirense Só Love fez solitário gol em Hassunda, campo pior que o de Vila Belmiro. Assistência do Kaká. Mineiro, Ilsinho, Josué, tava todo mundo lá... Hmmm, isso me lembra alguma coisa...

Ah, sim: e aí, já começou o campeonato paulista esse ano? Tá pra começar? Ouvi dizer que o Curingão não ia jogar; que chato, hein? Mas por quê? O importante é participar!

terça-feira, março 27, 2007

Cenas dos Próximos Capítulos

Após 135 anos, FIFA reconhece o mundial de 1951 do Palmeiras


Os Primeiros Campeões Mundiais

É o boato que corre. No Mundial Interclubes de 51 só faltou uma coisa: o melhor time do mundo. Não sei se alguém se lembra, mas havia um gordinho chamado Puskás na Hungria aquela época, que jogava no Honvéd -- aliás, foi pela origem militar do time, que Puskás virou o Major Galopante.

Autor de mais de mil gols. Em jogos oficiais, em ligas de primeira divisão, só tem à sua frente Bican, Pelé e Romário. Campeão olímpico, campeão mundial (empatado com a Alemanha em 54, todo mundo sabe que ele não estava impedido no 3o. gol), campeão de tudo. O Major comandou o time que aperfeiçoou as triangulações, inventou o aquecimento (já saía de 2 a 0*), um gênio. Só mesmo o Palmeiras (e talvez o Parreira) para o considerarem um detalhe.

(*) no futebol, o melhor time devia sair sempre de 2 a 0 por razões estéticas

Mas tudo bem, o pessoal precisava de uma alegria depois da maior tragédia da história brasileira. Entretanto, o que realmente lavou a alma nacional não foi a Copa Rio de 51. E nem a vitória de 3 a 0 do Vasco sobre o Peñarol, ou a do América. Foi o Pan-Americano de 52. Mario Filho:

"O escrete só deu um treino, e partiu na mesma noite para Santiago do Chile. Parecia um 'embrulhe e mande'. Para piorar as coisas, antes do sábado de aleluia o Brasil empatou com o Peru. O brasileiro ainda não tinha perdido a vergonha do empate. Houve uma revolta nacional. Só uns tricolores, pensando inclusive mais no Fluminense do que no Brasil, não acharam o empate com o Peru a suprema ignomínia (...) todos os Judas pendurados nos postes dos quatro cantos do Rio eram Zezés Moreiras (...)

Até que houve o Brasil e Uruguai. O Brasil com a camisa amarela da CBD, o Uruguai com a Celeste. Aquele jogo, sim, era a revanche do 16 de julho. Pela primeira vez, desde 50, se encontravam os dois escretes. E o Brasil ganhou em tudo: no futebol, no pontapé, no safanão, no bofete (...)

No primeiro bafafá, Ely do Amparo meteu a mão em Obdúlio Varela (...) Bigode, que estava no banco dos reservas, não resistiu: entrou em campo para dar em Obdúlio Varela também.

O Brasil todo se babou de gozo ao pé do rádio (...) Porque não era uma vitória. Era uma goleada. E era o baile. Para que a pancadaria? É que o safanão de Obdúlio em Bigode, em 50, estava atravessado na garganta de todo brasileiro. Qual de nós duvidava da superioridade do futebol brasileiro? a dúvida era outra: a de o brasileiro aguentar na hora h (...)

Era uma fúria de forra, a brasileira, que não se aplacava nem com a goleada. Bigode tirara uma casquinha de Varela. Podia levantar o queixo de novo. Ely do Amparo passeava em campo, as pernas compridas em arco, de peito cheio, como um galo de briga depois de fazer o outro galo cantar de galinha.

Para Nilton Santos, porém, não bastara (...) O placar estava quatro a um, faltava apenas um minuto para acabar o jogo. Mário Américo esticara um dedo, lá longe, para mostrar que o jogo ia acabar num minuto. Foi quando Nilton Santos viu dando sopa, perto dele, o autor do gol da vitória uruguaia em 50: Gigghia.

Podia tomar-lhe a bola, dar-lhe um drible, fazer o que sempre fazia, fingir que ia para um lado e ir para o outro. Não fez nada disso: encheu o pé para chutar Gigghia. Era pênalti. Nilton Santos nem se preocupou. Quatro a um ou quatro a dois, que diferença fazia? Mas chutara Gigghia. Os fantasmas uruguaios não iam atormentar as meia-noites do futebol brasileiro.

Foi uma vitória que lavou o peito de todo o Brasil. Daí a recepção aos heróis do Pan-Americano: de campeões do mundo. Maior que a dos pracinhas voltando da guerra."

segunda-feira, março 26, 2007

Se gritar 'pega ladrão'

Haja bureaucracia! Quero ver jornalista apoiar estatuto do torcedor no dia em que disser lá: "pra comentar futebol, tem de entender do assunto". Vai faltar promotor pra tanto requerimento.

Três complementos e uma citação: "Milton Neves não entende de futebol, ele entende de história do futebol" (Kajuru). De fato. E o Kajuru não entende nada de futebol, só de fofoca do futebol. Sem falar do Juca Kfouri, que não entende nada de futebol, mas de política do futebol*.

(*) "sem falar" porque, na verdade, nem disso entende. a menos que suas opiniões sejam falsas, e tenham por objetivo agir como contrapeso para uma síntese dialética etc... porque se pensa o que diz, é puro atestado de burrice.

Pé de Moleque


goleiro pro lado? bola pro outro! milímetros salvam flamengo de humilhação histórica

domingo, março 25, 2007

Chamem o Síndico

Liáis, a propósito da ciosa edição de Placar, em que o Rei teria 4 gols oficiais a mais que o baixinho, considerados apenas campeonatos federados, papel passado e tal... Não vou entrar em detalhes, que são muitos e eu pouco*, valho-me apenas do principal. Lembra do Rio-São Paulo de 2002, aquele do pacto da CBF, que tentaria substituir os estaduais? Ah, lembrou agora? 13 gols só ali, em 13 jogos. De nada.

(*) pelos critérios, o correto seriam 736 (anulados inclusos)

O Poder do Mito, entende?

Que Pelé seja o maior jogador da história, há poucas dúvidas -- vide Peter Crouch. Até que alguém faça mil gols, conquiste cinco mundiais, a Xuxa, e ainda seja considerado o melhor do planeta - sem contestação - por uma década, vai ser difícil reclamar o trono.

Mas daí a dizer, e muito se tem repetido, que "não pode comparar com Pelé", vai uma distância. Claro que se pode comparar; o propósito de uma comparação é justamente apresentar as similitudes e dessemelhanças entre duas coisas diversas, suas vantagens e desvantagens.

Pelé, por exemplo, era mau centroavante -- melhor que Eto'o, dir-se-á. Mas o fato é que não era a sua, o Rei gostava de espaço, de vir quebrando o ritmo. E se alguém duvida, basta indagar o Pepe, que além de companheiro de clube e de segurar a vela, foi seu treinador.

Ponta-de-lança era sua posição, onde brilhava feito um lampião. Mas é evitando comparações que se cria um mito: melhor dizer que fosse gênio nas onze, que nem nunca como goleiro tomou gol. [toda a gente sabe que Émersão foi o mais útil goleiro de nossa história]

Muitos acham, por exemplo, que Pelé fazia um gol por jogo, e que o Santos fosse um time quase imbatível. Contra Nitro-Química e Atlético de Sorocaba, talvez. Porém não contra times de igual porte.

Contra os outros 11 grandes do futebol brasileiro, a média de Pelé foi de 0,65 gols/jogo. Excelente. Mas Romário, com 89 anos nas costas, ainda sustenta uma média de 0,60. Significa que em 20 jogos, Pelé faria 13 e o bom velhinho, 12. Um de diferença.

E ainda falando em 20 jogos, dizia eu que o Santos de Pelé não era imbatível -- tal qual uma Copa dos Sonhos recente faria crer. Pois em 20 jogos, a média do Santos de Pelé era: 9 vitórias, 5 empates, 6 derrotas. Um resultado fabuloso, mas muito longe de imbatível, perfeito. Aproveitamento de 57,5% segundo a pontuação da época. 53% pela nova.

Mas que se dane. Pelé é Pelé. E vice-versa. Nem Edson foi melhor que o Pelé. Mata mais que carabina, estricnina. Fim. Lugar onde nasceste, não haverá país maior do que este, Brasil!


- Melhor ir ver o filme do Pelé...

sábado, março 24, 2007

A Roda, esta Desconhecida


Nós do povo de Bosque, Ohio, agradecemos ao anão pela reinvenção da roda. Demorou, mas foi.


PS: Lucas é um de nossos volantes. O outro deve ser Mineiro, Elano ou Renato -- todos sabem jogar bola, o que se sair melhor. Quanto ao centroavante, Só Love tem de bom apenas um vago senso de colocação; na verdade, só existem Pato (que ainda não existe) e Ronaldo (que já deixou de existir). Ou seja: cerveja.

quinta-feira, março 22, 2007

O Mestre-Sala dos Mares

Assim como Garfield, um mondial de natação vem aí. Haja coração!

Reza a lenda que César Cielo tem nadado muito bem em jardas; vejamos se disputará medalha -- apesar de já contar 20 anos, num esporte em que as estrelas se aposentam aos 21, dizem que ele tem muito futuro... E algumas das outras esperanças brasileiras são tão esperançosas, que sequer vão participar. Preferem ficar aqui "treinando para o Pan". Sei.

Pobre Rosinha de Chica, que era bonita, agora parece que endoideceu. Vive na beira da praia olhando pra ondas, andando, rondando, dizendo baixinho: morreu, morreu.

Aliás, no mundial de esportes aquáticos, em Melbourne no Tibet, o pessoal teve de passar por uma alcatéia de águas-vivas no meio do percurso, quando houve muita alegria. Felizmente moramos num país subdesenvolvido, em que a fauna marinha está morta em qualquer ponto a menos de 200m da costa. Pan-americano é o que há.

Indagações

(i) É impossível para um atleta profissional jogar duas partidas de futebol em uma semana?

(ii) Mesmo após retiros de 30 dias?

(iii) Algum clube brasileiro pode se dar ao lixo de jogar com o time reserva?

(iv) Então por quê?

(v) Assim como as pessoa também é as criatura?

quarta-feira, março 21, 2007

Ou seja, cerveja

terça-feira, março 20, 2007

O Comentário Final

"Se eu fosse contar mesmo todos os gols que as pessoas falam que eu tenho contado, eu não estaria brigando pelo gol mil. Eu estaria no três mil."

Não menosprezarás aquele que joga melhor do que tu

A jornada de 1000 passos começa com o 78

Até semana passada, tudo era muito bom. Acompanhávamos há anos o desenvolvimento dos gols, oficiais ou não, de Romário em relação a Puskás, Pelé, Gerd Müller e companhia. Mas foi só o baixinho ultrapassar o rei, que começaram a pipocar estatísticas. Placar, Kfouri, PVC, minha mãe, o Guia do Escoteiro-Mirim, todo mundo tem seus critérios pessoais e intransferíveis. E como nas corridas de carrinho da infância, costuma ganhar justamente aquele por quem a gente torce -- ou no caso da Placar, o que vender mais.

Uma outra imagem, menos mongol, seria a de um self-service.

De qualquer modo, não é difícil prognosticar que a batalha dos números se estenderá por anos a fio. Pitágoras, além de ser contrário à cultura de feijão, dizia que os números regem o universo. Mas como refutou Bell, após as revoluções das teorias de conjunto, "se os números regem o universo, então são meros delegados, indicados ao trono, porque agora somos nós que mandamos neles."

Deixemos que os doutos se matem. É próprio da beleza ser apreendida, não explicada.

Robinho é melhor que Denílson

Pior que Denílson, só Cafuringa; que após milhões de anos driblando e redriblando pelas pontas do Fluminense, só fez três gols. Cafuringa era humilhação, Cafuringa era um descaro.

Denílson não é Cafuringa, e Robinho muito menos. Em quinze minutos de carreira, Robinho já tinha mais gols que Denílson e todas as suas gerações. Mas ainda é pouco para o escrete. Claro que é um gesto muito bonito da parte dele abrir espaços, mas é preciso ter gente de confiança nos momentos difíceis. Quando se aproximar a gol jogo sim, jogo não, volto a comentar.

Bebeto seria (foi) melhor que Robinho. E Garrincha nem se fala. Mas não precisa ser excepcional, não. Sem gols, não será surpresa um Nilmar da vida acabar roubando sua vaga na seleção no futuro. Mas vamos ao que interessa:

Celebrities Death Match


Pelos últimos textos, parece que o cardeal leu a Placar®. Pela matéria da Placar®, parece que esta quis reverter a bobeira que escreveu, ao questionar a lista de gols do Baixinho (o que desmentiu logo depois; só o Renato Maurício Prado - uma bichona - acredita no que a revista disse - mesmo após aquela voltar atrás).
Apesar do dito pelo nobre colega de blog - o cardeal - no dia 14 do corrente mês, afirmo que pelo menos a capa vale à pena, apesar de anunciar um poster do Curíntia.

Pergunta bem pertinente: Robinho será o novo Denílson com seu futebol-triathlon e comendo a Mari Alexandre?

PS: éééééé! Romário é melhor que Pelé...

segunda-feira, março 19, 2007

Alex é melhor que Robinho

Músculo (surpresa) vem do latim musculus, que significa rato pequeno, camundongo.

Quando dizem que Robinho está ganhando massa muscular, como fora isso muita vantagem, fico achando que seria melhor se ele continuasse um camundongo, e se concentrasse em acertar a pontaria. Porque é a única coisa de que precisa para que lhe carimbemos "Craque": pontaria. E acertando os gols imperdíveis já está bom -- nem poderíamos pedir mais que isso.

O Real Madrid tem sido péssimo pra Robinho, apesar do terceiro lugar na Austrália. Na Holanda, onde a Constituição obriga todos os times a jogarem no 4-3-3, talvez ele atingisse seu potencial. Sem falar que também há suplementos vitamínicos ótimos por lá.

Uma outra idéia é fazer macumba pro Raúl cair num poço, coisa assim.

O mundo tomado pelas decimais de pi

Sorte de Pelé que o baixinho (also known as Deus) vai descansar. Porque ao contrário de todo ser humano normal, ele resolveu fazer mais gols agora que está velho. Só este ano, já são 11 em 7 jogos -- às vezes jogando apenas 5 minutos. E o pior é que todo mundo considera normal (porque é!)

Pelas minhas contas, se Romário continuasse jogando até os 70 - compulsória -, marcaria no mínimo uns três ou quatro gols por partida. Aí eu queria ver o pessoal regular mixaria.

Mas falando sério: um véio, manco e caquético, que nunca treinou na vida, fazendo mais de gol por jogo a esta altura do campeonato, e os idiotas da objetividade querem vir falar de "ah esse gol aqui não foi, meu bumbum tá doendo, tututu". Olha o nível. Mas tudo bem, vamos ser didáticos: "Oi, esse aqui é Romário, gênio. Aproveita, que está acabando. Outro não vai ter igual."

domingo, março 18, 2007

Verdades Inconvenientes

(i) Boleiro é tudo chorão.

(ii) Romário tem mais gols em jogos oficiais que Pelé.

(iii) Sou pescador tão medíocre, que não pego nem cor.

(iv) O departamento médico do Barcelona é pior que o do Rio de Janeiro.

(v) Um ser humano resolver ser árbitro de futebol, não é coisa normal. Agora, uma mulher, é ainda pior -- distúrbio óbvio de personalidade. E mais grave: não é nem juiz, resolveu ser bandeirinha. Precisa dizer alguma coisa? Não devia ser afastada da 1a. divisão; devia ser afastada do convívio da espécie.

(vi) Enquanto Felipe se danava pra arranjar três pontos, a McLaren entregava 2 mais de bandeja que cabeça de João Baptista para Fernando Alonso. Jogo de equipe, no maior descaro, logo na primeira prova do ano. Na primeirona. Aparentemente, o primeiro negro da história da Fórmula 1 já sabe o seu lugar.

(vii) Romário é melhor que Eto'o.

sábado, março 17, 2007

A Mesma Caixa, O Mesmo Câmbio


Já vi esse filme, Sílvio. A nota é 3.

sexta-feira, março 16, 2007

Bela festa portuguesa

Antes do jogo entre Benfica e PSG - esta semana-, o clube luso realizou uma bela festa, com o sobrevôo de uma águia que pousa pra compor o escudo do time.
Queria ver tal evento acontecer com um urubu num jogo do Flamengo na Libertadores em pleno maracanã. Acho que tostariam o urubu e venderiam como churrasquinho na extinta geral.

quinta-feira, março 15, 2007

Condições

"Se alguém treinar por mim, eu nado e ganho o Pan-Americano." (Fernando Scherer, o Xuxa, anunciando sua aposentadoria)

quarta-feira, março 14, 2007

Revista Placar


Revista que sobrevive às custas de especiais do campeonato, sensacionalismo e reportagens mui originais sobre os subterrâneos do futebol. Seu lema nos anos 90: Futebol, Sexo e Rock 'n' Roll. Nível comparável ao do Lance ou Olé. Mas quer passar por séria e ter ares de otoridade. Só no Brasil.

terça-feira, março 13, 2007

Gambá não precisa de privada

A opinião não é minha, é também da puliça. Após o uso de um vaso sanitário para fins ofensivos na Vila Belmiro (convenhamos que o ataque do peixe precisa de alguma ajuda), as otoridades solicitaram que todos os autoclismos fossem retirados previamente do estádio no jogo do Corinthians. Afinal de contas, com tanto muro por aí, privada pra quê? Só pra causar confusão mesmo. Aliás, pode tirar também a pia dos banheiros, que esse negócio de lavar a mão é tudo coisa de mocinha...

Excelente. O único problema nas histórias de começar a cortar o desnecessário, é que a gente nunca sabe onde vai parar. Parreira, por exemplo, queria acabar com os gols. Já o Zagallo achava que a existência dos atacantes era a questão central. Daqui a pouco tiram a bola, os jogadores, os técnicos, e todo o jogo de futebol. Porque, afinal, a gente pode viver sem isso.

Mas eu também posso viver sem mate ou amendoim, e nem por isso quero deixar de comprar minhas guloseimas durante as partidas. Donde se conclui que o banheiro é necessário. Para mais informações, consultar Curso de Verão -- em alguma Sessão da Tarde próxima à sua casa.

segunda-feira, março 12, 2007

Está Chegando a Hora


Rubinho, Coulthard e Fisichella: os favoritos da casa

domingo, março 11, 2007

Duelo de Nanicos


"quem sou eu, Maradona? quem é você?"

sexta-feira, março 09, 2007

Come As You Are


Rybka derrota GM Ehlvest por 5.5 - 2.5, jogando com peão de desvantagem

Os comentários...

2.0 - 0.0
"So far, So bad
Oops, loosing all games… makes sense. Taimanov did not bother to make a draw with Bobby, why I need to be different? Of course to give a Rybka an open line in every game and White pieces its huge advantage but what I can do they were just afraid to play regular games. Of course they also wanted to make a shorter time control.
(...)
Who can bet that I manage to make at least one draw? Not me, do not bet on human, and do not trust human etc. Trust machines and your checking account. Who walks, computer walks. OK I feel sorry about Ivanchuk. He was beaten up by monster called something like Magnus the son of Fritz, Rybka, ICC etc. Yours truly human still, if I manage to not lose 0:8 I am using either computer help or I am mutated to something else."

4.5 - 1.5
"This morning I just got tired of losing and made a draw. A good strategy in a long match... In the next game I played the Two Knights variation with an extra pawn. The problem is that Rybka makes no mistakes, so you also need to play a perfect game; a difficult thing for a human to do in rapid chess. So at one moment I made a mistake, underestimating the pawn sac, and down I went. 1.Nc3 d5 2.d4 Nf6 3.Nf3 c6 A Slav with an extra pawn. 4.Bf4 Bf5 5.Nh4 Bg6 Now at least White has the two bishops. On the other hand, Black has a solid, closed position -- a dream against a computer..."

quinta-feira, março 08, 2007

Uma Vez Flamengo

Quando propus, há vários meses, o fim de todos os campeonatos, ofereci explicações diversas. De cunho econômico, desportivo, social, médico, filosófico, espiritual, e por aí vai. Mas faltou o essencial: faltou o hino.

Basta o título mais chulé, que mesmo um time improvisado de rua arranja uma letra, umas caixas de fósforo, e começa a cantar sua glória ao mundo inteiro. A cena, é claro, incomoda e aterroriza os adversários de um modo brutal. E ainda nos querem chamar de amigo após quinze minutos de coro e buzinaço. É muita cara-de-pau.

Fora, hino. Fora, taça guanabara. Fora World Cup. Viva Esso.

Amélia sim é que era mulher

Se pelo nome ou devido à falta de trajes adequados à época, o fato é que o Barão de Coubertin era contrário à participação de mulheres em eventos desportivos -- talvez até concursos de dança do Faustão. Mas desde então muito mudou, a coisa liberou geral, e há mesmo uns modelos novos de mulher bastante estranhos por aí -- maiores informações, vide Borat. Nossa homenagem a elas:

Clássicas


Modernas


Mortas


Vivas


Mais pra lá do que pra cá


Por assim dizer...

quarta-feira, março 07, 2007

Critérios

A idéia dos gols fora de casa valerem mais não só é tosca, como eleva imenso o grau de dependência entre os dois jogos do match -- o que é inadequado, porque quanto mais independentes, teoricamente maior o seu poder de decisão. Em outras palavras: idealmente, nem o saldo de gols deveria entrar na brincadeira -- ou pelo menos não logo de cara. Em caso de dois empates, ou de uma vitória pra cada lado, jogo extra em campo neutro. E o resto é chico science.

terça-feira, março 06, 2007

O Peso da Camisa

O Flamengo conseguiu perder pra um time que em vez de uniforme, usava um abadá.

Agora pensemos: se o clube nem uniforme tem, vai ter jogador que presta? E ainda há quem considere o Madureira um bom time... então tá, é isso mesmo, não foram os grandes do Rio que decairam, não: o Madureira é um time excelente. Devia ser a base da seleção brasileira. De masters.

segunda-feira, março 05, 2007

Prevenção Dez


Lesão no joelho. Coisa raríssima, quase inédita. Quem é que poderia imaginar?
A medicina esportiva deveria ser hifenizada. Nem medicina, nem desportiva.

domingo, março 04, 2007

Traidor do Movimento


64 anos hoje

Enquanto isso, na serra de Petrópolis