O Poder do Mito, entende?
Que Pelé seja o maior jogador da história, há poucas dúvidas -- vide Peter Crouch. Até que alguém faça mil gols, conquiste cinco mundiais, a Xuxa, e ainda seja considerado o melhor do planeta - sem contestação - por uma década, vai ser difícil reclamar o trono.
Mas daí a dizer, e muito se tem repetido, que "não pode comparar com Pelé", vai uma distância. Claro que se pode comparar; o propósito de uma comparação é justamente apresentar as similitudes e dessemelhanças entre duas coisas diversas, suas vantagens e desvantagens.
Pelé, por exemplo, era mau centroavante -- melhor que Eto'o, dir-se-á. Mas o fato é que não era a sua, o Rei gostava de espaço, de vir quebrando o ritmo. E se alguém duvida, basta indagar o Pepe, que além de companheiro de clube e de segurar a vela, foi seu treinador.
Ponta-de-lança era sua posição, onde brilhava feito um lampião. Mas é evitando comparações que se cria um mito: melhor dizer que fosse gênio nas onze, que nem nunca como goleiro tomou gol. [toda a gente sabe que Émersão foi o mais útil goleiro de nossa história]
Muitos acham, por exemplo, que Pelé fazia um gol por jogo, e que o Santos fosse um time quase imbatível. Contra Nitro-Química e Atlético de Sorocaba, talvez. Porém não contra times de igual porte.
Contra os outros 11 grandes do futebol brasileiro, a média de Pelé foi de 0,65 gols/jogo. Excelente. Mas Romário, com 89 anos nas costas, ainda sustenta uma média de 0,60. Significa que em 20 jogos, Pelé faria 13 e o bom velhinho, 12. Um de diferença.
E ainda falando em 20 jogos, dizia eu que o Santos de Pelé não era imbatível -- tal qual uma Copa dos Sonhos recente faria crer. Pois em 20 jogos, a média do Santos de Pelé era: 9 vitórias, 5 empates, 6 derrotas. Um resultado fabuloso, mas muito longe de imbatível, perfeito. Aproveitamento de 57,5% segundo a pontuação da época. 53% pela nova.
Mas que se dane. Pelé é Pelé. E vice-versa. Nem Edson foi melhor que o Pelé. Mata mais que carabina, estricnina. Fim. Lugar onde nasceste, não haverá país maior do que este, Brasil!
- Melhor ir ver o filme do Pelé...
Mas daí a dizer, e muito se tem repetido, que "não pode comparar com Pelé", vai uma distância. Claro que se pode comparar; o propósito de uma comparação é justamente apresentar as similitudes e dessemelhanças entre duas coisas diversas, suas vantagens e desvantagens.
Pelé, por exemplo, era mau centroavante -- melhor que Eto'o, dir-se-á. Mas o fato é que não era a sua, o Rei gostava de espaço, de vir quebrando o ritmo. E se alguém duvida, basta indagar o Pepe, que além de companheiro de clube e de segurar a vela, foi seu treinador.
Ponta-de-lança era sua posição, onde brilhava feito um lampião. Mas é evitando comparações que se cria um mito: melhor dizer que fosse gênio nas onze, que nem nunca como goleiro tomou gol. [toda a gente sabe que Émersão foi o mais útil goleiro de nossa história]
Muitos acham, por exemplo, que Pelé fazia um gol por jogo, e que o Santos fosse um time quase imbatível. Contra Nitro-Química e Atlético de Sorocaba, talvez. Porém não contra times de igual porte.
Contra os outros 11 grandes do futebol brasileiro, a média de Pelé foi de 0,65 gols/jogo. Excelente. Mas Romário, com 89 anos nas costas, ainda sustenta uma média de 0,60. Significa que em 20 jogos, Pelé faria 13 e o bom velhinho, 12. Um de diferença.
E ainda falando em 20 jogos, dizia eu que o Santos de Pelé não era imbatível -- tal qual uma Copa dos Sonhos recente faria crer. Pois em 20 jogos, a média do Santos de Pelé era: 9 vitórias, 5 empates, 6 derrotas. Um resultado fabuloso, mas muito longe de imbatível, perfeito. Aproveitamento de 57,5% segundo a pontuação da época. 53% pela nova.
Mas que se dane. Pelé é Pelé. E vice-versa. Nem Edson foi melhor que o Pelé. Mata mais que carabina, estricnina. Fim. Lugar onde nasceste, não haverá país maior do que este, Brasil!
- Melhor ir ver o filme do Pelé...
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