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segunda-feira, julho 31, 2006

Nossa Senhora do Silêncio


Somos dois abismos – um poço fitando o céu

domingo, julho 30, 2006

Anos Dourados do Automobilismo


Hockenheim, 1982 Anno Domini

E um pouco da perícia do comentarista Luciano Burti aqui.

quinta-feira, julho 27, 2006

Déjà Vu

(i) Profissionalismo é doping. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, que encontrar um atleta profissional que nunca tenha se dopado. Mas Floyd Landis, pô, aí você já tá exagerado. Liberam a cortisona, e você ainda toma umas bolinhas? Aí não dá. Óscar Pereiro Sio campeão.

(ii) Lesionado, Guga desiste do Aberto dos Euá e da Taça Davis.

(iii) O Real Madrid está montando um time imbatível, que durará mil anos.

(iv) Dunga, apesar da novidade, é continuísmo na seleção.

(v) O artilheiro do Brasileirão, mais uma vez, apronta precocemente suas malas.

(vi) Vice de novo. Porém um título a mais ou a menos não altera a verdade de que já vimos Vascos e Flamengos muito melhores; e de que não reveremos. "Antigamente é que era futebol de verdade..."

quarta-feira, julho 26, 2006

Assim Falava Galileo

"O mundo é uma pizza!"


Io - pizza nos finais de semana, satélite de Júpiter nas horas vagas

segunda-feira, julho 24, 2006

Já Era Dunga


Já é...

domingo, julho 23, 2006

168 Horas

Que um jogador de futebol profissional não possa atuar duas vezes por semana, já sabíamos desde a meiuca do primeiro semestre. Quase tão raro quanto um juiz marcar gol contra. Agora, alegar cansaço após 40 dias de folga, aí já é brincadeira... tá pensando que isso aqui é seleção brasileira?

sexta-feira, julho 21, 2006

Enquanto isso, na Sala de Justiça

Muito bom o julgamento da FIFA. Jurisprudência fantástica:
Xingar a mãe = dois jogos de suspensão
Cabeçaço no peito = promoção: viagens recreativas a preço de ocasião

Não é de espantar que, por distribuir coices e cotoveladas, moer os ossos dos adversários, Pelé seja até hoje considerado o maior futebolista de todos os tempos. Só acho que o Ali é o verdadeiro atleta do século.

quinta-feira, julho 20, 2006

O Cágado e a Lebre

Hoje foi reescrita a fábula da tartaruga e do coelho, porém com uma alteração fundamental: preguiçosa era a tartaruga.

Com todo o pelotão para lhes auxiliar, os líderes do Tour simplesmente deixaram que Floyd Landis pusesse quase dez minutos de frente. E quando deram por si, faltavam somente uns poucos quilômetros pra última escalada. Então se asfaltaram o bastante pra baixar uns três minutos e também ficarem com a língua de fora. Muito inteligente.

No morraréu, Sastre se destacou. Os demais também usaram a bela estratégia do cada um por si, porém foi só pra cansar mais -- não distavam vinte metros entre si. E o resultado todo mundo já conhece.


sonolência e desatenção, ou suicídio assistido no ataque de Landis?

quarta-feira, julho 19, 2006

Só Vendo Pra Crer



Tudo bem que beirute seja um lanche bacana, e a preço módico, mas precisava ter tanto brasileiro lá no Líbano? Só pode ser terrorista mesmo.

Muito mais dramático porém, porque inédito, é o final desse Tour de France. Abandonado pela equipe e pelas injeções de cortisona, Floyd teve um ataque maníaco-depressivo no pé do morro hoje, e pra seu azar foi apenas depressivo. Quando chegou a hora de ver quem tinha garrafa vazia, em vez de pedalar, resolveu esvaziar as suas. Todo mundo indo embora, e ele se entupindo de tônicos restauradores. Chegou 10 minutos atrás.

Oscar Pereiro Sio, dito quem?, está na primeira base. O senhor do desastre vem logo atrás. Até Andréas Chacota Klöden está logo ali. Cadê o Evans, idem. Já o Cirilo Dessel, também próximo, só quis dizer a que veio, não é nada sério.

Dentre os rachadores, a coroa já é de McEwen. E com a escalada de hoje, comemorada em pranto patético, Rasmussa é novamente candidato a rei da montanha. Sobre as jovens promessas passaremos em branco, pois o horário não permite...

Camiseta Amarela:
74h 38' 05" - Oscar Pereiro Sio (ESP - CEI)
01' 50" - Carlos Sastre (ESP - CSC)
02' 29" - Andréas Klöden (GER - TMO)
02' 43" - Ciryl Dessel (FRA - A2R)
02' 56" - Cadel Evans (AUS - DVL)
03' 58" - Denis Menchov (RUS - RAB)
06' 47" - Michael Rogers (AUS - TMO)
07' 03" - Christophe Moreau (FRA - A2R)
07' 46" - Levi Leipheimer (USA - GST)
08' 06" - Haimar Zubeldia (ESP - EUS)
08' 08" - Floyd Landis (USA - PHO)

Camiseta Verde:
252: McEwen (AUS - DVL)
207: Oscar Freire (ESP - RAB)
172: Erik Zabel (GER- MRM)

Camiseta Polaca:
158: Rasmussen (DEN - RAB)
108: De La Fuente (ESP - SDV)
74: Schleck (LUX - CSC)

Camiseta Branca:
Líder - Marcus Fothen (GER - GST)
02' 42" - Damiano Cunego (ITA - LAM)

domingo, julho 16, 2006

Mesbla vs. Mappin

Ocorrem neste domingo clássicos regionais.
Nenhum, na minha ótica, chama tanta atenção quanto Vasco e Flamengo. Talvez se trate da maior rivalidade do futebol brasileiro, clássico que leva milhares ao Maracanã.
O confronto deste domingo não será do porte dos próximos dois confrontos entre rubro-negros e vascaínos, até porque jogarão os times reservas (o Flamengo deve jogar com um misto, sem presunto). Nas próximas duas quartas-feiras, o embate será mais sanguinolento, pois valerá o título da Copa do Brasil. Mesmo jogando com titulares, os times estão muito aquém dos apresentados tempos atrás. Flamengo na década de 80; Vasco foi competitivo até início desta década.
Hoje não passam de times sem condições de quitarem suas dívidas e de formarem bons elencos, doidos para que algum magnata do petróleo (leia-se 'tráfico internacional de armas') banque bons times.
Não passa, portanto, de um clássico dos falidos.

quinta-feira, julho 13, 2006

Antes Táxi do Que Nunca

Mais uma participação chinfrim de Andréas Klöden, que em 217 anos como favorito ao Tour, jamais venceu uma etapa sequer. E ontem, como os demais, ele se superou: pôs sua equipe para cansar o pelotão, e na hora de disparar ficou para trás. "Sem pernas", dizem. Sem espírito de campeão, afirmo.

Porque não perdeu para fenômeno algum, perdeu pra qualquer um. Ou melhor: pra quaisquer cinco. "Sem pernas", reafirmam. Treinasse mais então; porque se contentou em ser escudeiro do eterno perdedor, não estava preparado como devia. Campeão não precisa ser O melhor: ele tem simplesmente de estar preparado para quando surgir a oportunidade. Klöden não estava.

"Sem pernas e sem doping", insistem. Mas aí é que está: nem se dopar o cara se dopa, é muita falta de espírito competitivo. Enquanto isso, Floyd Landis inventou uma doença psicossomática qualquer e está embebido em cortisona e glória. Amarelinha nele.

quarta-feira, julho 12, 2006

Retomando o espírito do Campeonato Brasileiro

terça-feira, julho 11, 2006

Sobre Uma Piada de Necrotério

João Sem Medo, de Nelson Rodrigues (1969)

"Amigos, não acreditem, pelo amor de Deus, que as qualidades influem no amor. Influem pouquíssimo ou nada. Nunca me esqueço de um vizinho que tive na minha infância profunda. Era um santo da cabeça aos sapatos ou, melhor dizendo, da cabeça às sandálias. Do berço ao túmulo, não praticou uma má ação. Era todo amor, todo bondade. E só me admira que não andasse com um passarinho em cada ombro.

Pois bem: um dia, casou-se. Para usar uma velha imagem minha, direi que entrou por um cano deslumbrante. Já os conhecidos diziam-lhe: 'Cuidado, que um dia tua mulher te bota de cachorro.' E, certa vez, na presença de visitas, ela o destratou de alto a baixo: 'Eu queria um marido, não um santo.' E ainda completou: 'Tenho nojo de tua bondade.' Em outra ocasião, a senhora explodiu: 'Arranja um defeito. Ou arranjas um defeito ou me desquito.' Não foi possível. A perfeição do infeliz aumentava de 15 em 15 minutos.

Até que se separaram. E quando um inocente do Leblon perguntou à víbora se ele a maltratava, ela urrou: 'Aquela besta é um santo!' Por aí se vê, a virtude exagerada, em vez de favorecer o amor, pode liquidá-lo. Estou farto de ver sujeitos que são amados pelos seus defeitos.

Por exemplo: o meu caro João Saldanha. Tenho-lhe um afeto de irmão. Quebrei minhas lanças para que a CBD o escolhesse. João Havelange e Antônio do Passo tiveram um momento de lucidez ou mesmo de gênio, um momento digno de Disraeli, e o chamaram. Ao ler a notícia, berrei: 'É o técnico ideal!' Um amigo meu, bem-pensante insuportável, veio me perguntar: "Você acha que o João tem todas as qualidades necessárias?" Respondi: 'Não sei se tem as qualidades. Mas afirmo que tem os defeitos necessários.' E, realmente, o querido João Saldanha possui defeitos luminosíssimos.

Por exemplo: é um furioso. Não acendam um fósforo perto dele que o João explode. E aí está o primeiro e maravilhoso defeito: uma Copa do Mundo é uma selva de gângsteres. Dirão que é exagero. Exagero, uma ova. Perdão. Exagero, vírgula. Tudo é possível na Jules Rimet, menos uma boa ação. Portanto, se o João é um Tartarin ou, melhor dizendo, se cospe mais fogo que o dragão de São Jorge, melhor para o Brasil. O técnico precisa não apenas entender de bola. Antes de tudo, precisa ser um guerreiro.

Outro defeito: ele fará qualquer negócio para o Brasil ser campeão do mundo e voltar com o caneco de ouro. Dirão vocês: 'Mas é feio!' Ora, ora. Desde quando o bonito ganhou a Copa? De mais a mais, só os subdesenvolvidos têm escrúpulos. O inglês é um grande povo. Na guerra, salvou o mundo com a sua resistência. Mas em 1966 a Inglaterra foi de um descaro empolgante. Manipulou juízes, baixou o pau, fez horrores e ganhou. Portanto, com as suas qualidades o inglês salvou o mundo; com os seus defeitos, ganhou a taça.

Mais outro defeito do João: doutrinou o escrete para não levar desaforo para casa. Os lorpas, os pascácios, os bovinos hão de perguntar: 'E a desportividade?' Respondo que, na Copa, a desportividade é uma piada de necrotério. Dirão que em 1958 e 1962 fomos bonzinhos. Mas os demais concorrentes fizeram o diabo. E nós fomos bonzinhos graças ao nosso bom subdesenvolvimento.

Mais um defeito do Saldanha: a dionisíaca e, ao mesmo tempo, santa molecagem carioca. Foi para a Europa estudar os adversários. Mas lá não perdeu tempo. Pôs a boca no mundo: 'O futebol europeu é uma carnificina!' Disse, ou por outra, berrou isso em todos os idiomas. Hoje, até os esquimós sabem que, na Europa, os jogadores bebem o sangue do adversário como se groselha fosse. Ora, o que o Saldanha está fazendo, de país em país, é um terrorismo bárbaro. Está coagindo os europeus e todos os concorrentes. Se há um foul modesto, ele espalha aos quatro ventos: 'Assassinato! Assassinato!' Já os juízes de 1970 estão acuados. Não queiram saber o que o João não fará no próximo Mundial.

Ele fez a advertência mundial: 'Meu jogador não dará o primeiro tiro. Mas, se começarem, nós vamos acabar com a guerra.' E os europeus, uns latagões, com uma saúde de vaca premiada, já tremem diante do João e já começam a sentir um prévio e insuportável sentimento de culpa. Creiam que, com os defeitos de João Sem Medo, o Brasil ganhará a Copa."

segunda-feira, julho 10, 2006

Nota Sobre a Grande Final

Apesar dos 120 penosos minutos contra a Alemanha, todos os comentaristas vaticinaram que, numa prorrogação, a Itália levaria ampla vantagem, pois contava com um time jovem.

Mas a equipe italiana que adentrou o gramado ontem era, na soma das idades, apenas 6 anos mais jovem que a francesa. Ou seja: menos que a diferença do moço Buffão (28) pro véio Barthez (35). Aí cabe a questão: cês são burro assim mesmo ou nasceram na Argélia?


encosta sua cabecinha no meu ombro e chora...

domingo, julho 09, 2006

É Tetra! É Tetra!


Forza, Azzurra! Fair Play, Brasil!

sábado, julho 08, 2006

Os Campeões da World Cup

(i) O Craque: Sejogando Ronaldo foi o melhor da Copa, e de longe -- 8,95m --, embora Zifou tenha protagonizado a única atuação mágica. Klose foi o melhor alemão, e Cannabravo, o zagueiro. [e Pauleta, por razões de simetria, o caneleiro do mundial -- a caneleira foi a do Roberto Carlos]

(ii) A Seleção: sem dúvida que a mais divertida foi a Bosta do Marfim; principalmente para os adversários. Verdade que chegou a vencer uma partida, porém foi contra um ex-país, e já não valia nada.

(iii) O Jogo: prorrogação de Itália vs. Alemanha. Mas a plasticidade da pancadaria em Portugal vs. Países Baixos também valeu o ingresso.

(iv) A Jogada: lençol de Zidane em Ronalducho. Sobre as do Buffon, nós e a justiça italiana passaremos em branco...

(v) O Comercial: pros ex-jogadores da Juventus, a Copa foi muito útil. Mas os peladeiros da Skol roubaram a cena.

(vi) A Contusão: apesar dos atentados de Costinha, ainda fico com a aula definitiva que Green nos concedeu sobre cobranças de tiro-de-meta. Foi pré-copa, direis, mas de beleza eterna. Leva o prêmio de frango também.

(vii) O Gol: Maradona, contra a Inglaterra, em 1986. Se o divino ou o demoníaco, fica a critério do telespectador.

quinta-feira, julho 06, 2006

A bela e a fera


Nem sempre o bem vence o mal; nem sempre a beleza supera o terrível. Sharapova, hoje, foi eliminada no torneio de Wimbledon por Mauresmo. A tenista russa que já havia enfrentado um trauma, ao ver um inglês nu na quadra, não foi capaz de superar a horripilante figura unisex-testosterônica da tenista francesa.
Se já não bastasse estar na final de Wimbledon, Mauresmo também poderá participar da final da Copa do Mundo, atuando como volante, protegendo seus compatriotas da truculência de Gattuso.

quarta-feira, julho 05, 2006

Um dia é do Carrasco, e o outro também

"Sem um pouco de sorte, não vale a pena nem sair de casa." (Rubinho)

Exemplo seria o Tour de France. Depois que O'Grady bateu num poste, Zabel perdeu o pneu no último quilômetro, Hushovd foi fatiado por uma mãozinha decorativa, e Tom Boonen viu-se obrigado a correr com a camiseta gay, podemos afirmar: McEwen será o campeão dos sprinters.

Mas na semifinal de hoje a história é outra. Se Portugal quiser a vaga, tem de se livrar dos brasileiros. Não adianta achar que Scolari é largo, que Deco é o terceiro maior do mundo etc. Não existe amuleto possível contra um verdadeiro carrasco. Nem qualidade, nem nada. Contra um carrasco, só outro carrasco -- no caso de Zidane, um coreano. Felipão, Zidane, Ferradura, tudo isso são sombras: o Sinanju é o Sol.


Zizou: Craque, Carrasco e Múmia

terça-feira, julho 04, 2006

Vitória do Futebol-Arte


Itália se livra da loteria aos 30 do 3o. tempo

O acaso vai me proteger / Enquanto eu andar distraído



Vai nessa, Alejandro Valverde... ou melhor: foi. Sem maiores explicações, o favorito ao Tour tombou na etapa de hoje, quebrando a clavícula. Como diria o juiz Enrico Pallazzo: "está fora!" Ano que vem é logo ali.

segunda-feira, julho 03, 2006

Só é corno quem quer

(i) Tem coisas que são óbvias. Exemplifico: o próximo técnico da Seleção deveria ser o Tostão. Precisa explicar? Infelizmente, para ele aceitar o cargo Ricardo Teixeira tem de sair.

(ii) Na impossibilidade da saída de Teixeira (que não faria muita falta), uma outra proposta: Kaká, Juan e Ronaldinho Gaúcho. Já que a responsabilidade por uma eventual derrota cairá sobre suas costas, que a tenham integralmente [e pior do que Parreira & Zagallo, certamente não farão]

(iii) Uma outra idéia seria entregar o cargo de técnico do escrete ao presidente da República. Além de melhorar o nível da propaganda gratuita, ninguém lutaria tanto para manter-se no cargo. O único problema é que estaríamos condenados ao pragmatismo do futebol de resultados...

(iv) Nike. Quem dera a Nike escalasse a seleção! Do um ao vinte e três! "E quanto ao Kaká?", indagarão. Ok, põe a diretoria da Adidas no bolo. Mas o fato é que não tem comparação. O pessoal ia correr mais do que Cafu precisando chegar no banheiro. O time aprenderia a marcar, a sair de marcação avançada... se desse bobeira, ia até jogar bola.

Desfraldo bandeiras e quebro minhas lanças pela Nike no comando da seleção. Já o material esportivo da Puma é uma merda, quero esse pessoal longe. Especialmente o Émersão.

(v) Eu. Não pelo conhecimento, e muito menos por vaidade, mas pra ganhar a vida como palestrante motivacional. Engraçado é que essas bagaças demoram mais que os videozinhos de 20 minutos e os dois dedos de prosa nas vésperas de jogo. E ainda dizem que não há bobo no futebol.

domingo, julho 02, 2006

Le Tour (i): Dar o Sangue Não É o Bastante


Jimmy Casper comemora a vitória sobre Robbie McEwen

Após um prólogo em que o desinteresse de alguns atletas (de causa inveja ao escrete) forneceu uma boa pista sobre quem vá ou não brigar pela camiseta amarela, tivemos uma típica etapa no plano.

O ataque à escapada permitiu a Hincapie que saísse de hoje com a amarela, e o sprint final confirma McEwen como favorito à verde. E com apenas hexa Zabel em seu encalço, já que uma mãozorra verde resolveu acertar na reta final o Hushovd -- camisa amarela do dia e verde do natal passado. E o resultado todo mundo já conhece...

sábado, julho 01, 2006

A Volta da França

(i) Equalité. O ciclismo, todos sabem, causa câncer nos testículos, o que explica na França os homens entenderem de moda e cozinharem tão bem. De qualquer modo, após sete anos de supremacia cancerosa, a Volta da França não tem favorito, e pelo contrário: o duelo Basso - Ulrich ficou pra titia. Escândalo de doping, e na verdadeira acepção da palavra - escândalo. Frescura, palhaçada e suspensão preventiva podem dar a Valverde a grande oportunidade da sua vida. Ou não.

(ii) Decapité. Se jornalista tem por dever informar, por que jornalista esportivo tenta desinformar os jogadores? Criar climinha não é coisa de mulher?

(iii) Bundalelé. Se a copa não traz grandes contribuições ao futebol, para a ciência é uma maravilha. Não pelos uniformes, não pela teamgeist, mas pelas dimensões paralelas. Apenas a existência de universos paralelos explica a diferença absurda entre os jogos a que assisto e os comentários cômico-fantásticos que escuto na tevê. "Klinsmann e Pekerman jogaram uma partida de xadrez", mas só se foi a pior do mundo. "Ballack é um maestro", sim, e Zagallo deve ser a rainha da bateria da seleção brasileira...

(iv) Makelelé, Jules Rimet etc.

(v) Objetivo de vida: destruir totalmente os exércitos azuis.

(vi) Impossible is Nothing