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domingo, dezembro 31, 2006

O Fausto é o time da Virada

Ao não bancar a vinda de grandes atletas, talvez pensando em facilitar a vida dos brasileiros, a direção da São Silvestre deu foi um tiro no pé: nem os brasileiros vão participar. É a mais fraca versão da prova nos últimos 6 mil anos.

Mas o negarão até a morte. "É uma refomulação", afirmam. Se for mesmo, é para pior, exatamente como a do horário. Não só era muito mais charmoso realizar a corrida à noite, como (bônus infinito) não tínhamos de aturar o show da virada com o Faustão.

Volta, São Silvestre! Ou vira baile da fantasia de uma vez... Limonada.

sábado, dezembro 30, 2006

Literatura, Futebol e o Conceito de Rodízio -- afora samba no pé

Nada disso é tratado neste post. São apenas tags fantasmas para atrair as pessoas no You Tube. Tão fantasmagóricas quanto as firmas do filho de Pelé, este pobre usuário de drogas. Haja happy hour, hein? Êh, limonada.

Aliás, é preferível ser chamado de maconheiro ou cocainômano a "usuário". Até traficante é melhor que usuário. Mas troquemos de assunto: incentivo à prática de esporte desde o berço.

São Silvestrinha. Que raio de nome é esse? Silvestre não era um Papa, por que o feminino então? Hmm, já entendi, já entendi... mas o problema não pára aí... falam são Silvestrinha, tal, prática esportiva, a gente supões que se trate de uma corrida. Qual o quê. Categoria até 6 anos, percurso: 50m. Desde quando isso é corrida? Só se for corrida de pneu, ou equilibrando ovo cozido, pulando num saco de batata, sei lá. 50 míseros metros? que raios tem isso a ver com a São Silvestre?

"Mas eles são pequenos." Pelo amor de Deus, quando eu tinha sete anos participava de corrida de 1km lá no Rio. Mais de mil gentes só na faixa etária, dá um tempo. E antes ainda havia os molequinhos de cadeira-de-rodas. Tinha um desgraçado que ganhava sempre. Aposto que hoje ele recebe verba e doping do governo paraolímpico. Aliás, do jeito que o doping se alastra, esse mal terrível, até prótese já deve estar usando, na maior cara-dura.

Mas tudo bem, 50m pra categoria 6 anos. E, por exemplo, para quem conta 13? Resposta: 100 metros. Sem dúvida, é uma geração saúde que virá por aí. Se os moleques não conseguem correr mais que 100m nessa idade, só posso imaginar que subir escada, depois do 18, está fora de cogitação.

Uma nova geração de campeões que se anuncia nessa virada.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Pessoas que eu quero ser quando crescer (i)


Tigran Petrosian: campeão do mundo e vendedor de azeite

terça-feira, dezembro 26, 2006

Maxwell Era Antes do Nascimento

É impossível amar um filho e intitulá-lo Maicossuel simultaneamente. Traumas enormes, Colin Powell nunca viu igual. E a partilha entre Cruzeiro e Flamengo apenas vai desajustar ainda mais a cabeça do garoto. Prognostico-lhe uma péssima temporada. E também que Ronaldo ultrapassará a barreira dos 100 na seleção. Mas se de jogos ou quilos, apenas o tempo dirá. Ou o Paulo Paixão, sei lá.

Outras previsões que tirei nos búzio pra 2007:

- Salinger voltará do ostracismo voluntário
- Ronaldinho Gaúcho jogará na seleção igual no Barcelona
- A MSI vai provar a legalidade de suas operações
- O campeonato baiano finalmente terminará empatado
- A Individualidade brilhará devido ao Coletivo (vide Fernando manco e Pato morto)
- O campeonato carioca será o mais competitivo, e não charmoso, do país
- Pesquisas provarão: Garrincha não morreu de cachaça. Morreu foi de Elza! Já imaginou acordar todo dia do lado daquela mulher? Não é só pela apresentação, mas a voz, a voz... Imagina ter de escutar aquilo o dia inteiro? Haja cachaça! O Horror... Chico, desce o revólver.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Monstrous Musical Moments

domingo, dezembro 24, 2006

O Fantasma do Natal Passado

Num tempo de violência e showball gratuitos, vale lembrar o verdadeiro amistoso, entre inimigos de verdade, perdidos numa terra de ninguém. A trégua das efemérides do final de 1914, o último gesto de cavalheirismo daquela que é a atividade humana por excelência -- a guerra. Depois veio a burocracia de Genebra, e com seus loopholes tudo foi pelos ares.

Mas estávamos em 1914. Entrincheirados, separados às vezes por menos de 30 metros ao longo do front, os bebedores de chá e os comedores de chucrutes interromperam suas atividades na véspera de Natal. E por meio de enfeites dispostos nas árvores e alguns cânticos, chegaram tacitamente a um acordo: trégua.

Às felicitações seguiram-se a trocas de presentes, de cigarros, o enterro dos mortos... e uma pelada. Um inglês, certamente bigodudo e com botas e colarinho impecáveis, arranjou uma pelota, e propôs o rachão. Quem foi o juiz, jamais saberemos, mas é de se imaginar que provocações indevidas e carrinho por trás estivessem fora de questão.

Para surpresa britânica, os alemães os suplantaram com um expressivo 3 a 2. Mas o Times de Londres justificou a derrota de seu escrete improvisado: "é que a bola pegou no arame farpado, o jogo não terminou de verdade..."

terça-feira, dezembro 19, 2006

Onde todos se igualam (ou não)

The Bathroom War Strikes Again

- O que aconteceu antes do quinto jogo?
Topalov: Nós pegamos os vídeos do Kramnik entre cada lance. Ele ia pro banheiro várias vezes, e seu comportamento era bastante suspeito.

- Eles te acusaram de tentar perturbá-lo porque ele estava ganhando.
Topalov: Nós nunca quisemos parar o match. Havia indicações claras de trapaça. Você olha aquele tape e fica assustado. Não é só quantas vezes ele foi ao banheiro, mas como. Muitas vezes ele saía, ia direto pro tabuleiro e fazia seu lance instantaneamente.
(...)
- Illescas disse que vocês exageraram, e mentiram, sobre o número de vezes que Kramnik foi ao banheiro.
Topalov: Eu não sei quantas vezes ele foi. Meu time viu os tapes apenas uma vez, e depois eles desapareceram.

- Talvez estivessem se baseando em aproximações.
Topalov: Quando eles inspecionaram o banheiro, acharam um cabo de rede no escondido no teto.

- Isso nunca veio à tona.
Topalov: Nós abafamos, por várias razões.

- Foi um erro abafar?
Topalov: Nós não podíamos dizer nada. Era uma situação muito tensa. Se nós anunciássemos, o match seria cancelado, e eu queria jogar, e ganhar o prêmio. Além disso, houve ameaças.

- Feitas por quem?
Topalov: Anônimas no começo, mas eles fecharam o aeroporto. É fácil falar aqui, mas quando você está na Rússia você pensa sobre como vai conseguir sair de lá. Andando? E esqueça o dinheiro, claro. Então nós nos calamos e continuamos o match.
(...)
- Você falou com Kramnik?
Topalov: O Kremlin nunca vai admitir que envenenou aquele espião russo, o que parece óbvio, ou que Kramnik trapaceou.

- Você se sentiu em risco físico?
Topalov: Sim, e eu acredito que jamais voltarei lá.

- Mas falemos do rematch: você acha improvável que ocorra.
Topalov: O problema é que Kramnik quer manter o título em sem precisar defendê-lo no tabuleiro. Ele sempre quer algum privilégio. Eu não acho que vá jogar no México.

Em Kalmykia houve um teste anti-doping, não?
Topalov: Eles fizeram um teste, mas o laboratório ficava em Moscou.
(...)
- Você acha que Kramnik continuou trapaceando mesmo depois que o escândalo vazou?
Topalov: Pessoalmente, eu creio que sim, e que o novo método era melhor.
(...)
- Se tudo isso é verdade, o que irá acontecer no futuro, quando os computadores serão ainda mais fortes?
Topalov: Se as coisas continuarem desse jeito, com a tecnologia que os russos têm, Kramnik será invencível num match.

- Não existe meio de parar isso?
Topalov: Antes do tiebreak, quando um membro da minha equipe foi checá-lo...

- ... eletrônica?
Topalov: Sim, com um scanner. O cara estava visivelmente tremendo. Eu acho que ele tinha alguma coisa em seu corpo, e estava com medo de ser descoberto. Eu sei que essa é minha opinião pessoal, que é apenas uma suposição. A prova definitiva pra mim é o cabo.

- Mas no segundo jogo você acabou com ele, embora mais tarde tenha falhado em conseguir a vitória.
Topalov: Foi precisamente porque ele jogava como um computador. Ele seguia capturando as peças, muito rapidamente, totalmente calmo, quando meu ataque era extremamente perigoso. Eu não podia acreditar naquilo. Se você olha para a posição num computador, ele adora as pretas, embora esteja perdido, até que seja muito tarde. Como ele podia estar tão confiante?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Democracia é tudo igual

Melhor seria pôr dois golzinhos no palco e bater uns rachas pra ver quem devia levar... Sim, sei que é idiota. Mas dar prêmio de melhor do mundo pro Cannabravo por sua Copa não é muito mais inteligente.

Não vou me repetir porém. Qualquer um pode ser o melhor? É até bom. É mais democrático.



PS: A eleição de Cannavaro demerita a de dona Marta. Não que o futebol feminino exista, é claro. Pessoalmente, eu acho que Pretinha & Cia, já que não sabem jogar bola, ao menos poderiam se dedicar a algo mais produtivo, como lavar a louça ou o suicídio.

domingo, dezembro 17, 2006

O jogo é jogado

"Em teoria, não existe nenhuma diferença entre teoria e prática. Mas na prática tem." (Yogi Berra)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Páginas da Vida

Nelson Piquet correndo escondido dos pais -- via Flávio Gomes


Sucesso brasileiro na NBA -- Varejão alcança recorde mundial de perucas


Bob Fischer

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A Sugestão do Chef

"Quer ver espetáculo, vai pro teatro." (Abel Braga)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Valeu Pela Humilhação

Jogo fraco, faltaram QI e bonança. Mas sobrou Alexandre Pato. E não foi só o gol, alguns passes, ou a boa-vontade: graças a Deus que ele humilhou o Al Ahly. Foi o ponto mais alto do espetáculo: o melhor do nosso futebol contra a ginga de múmia do adversário...

Melhor ainda que o bandeirinha não marcou escanteio. Assim fosse, insistiriam por dias na utilidade do lance. "Vejam como ele torna útil o drible e blablablá". Ora calem a boca, chega de utilitarismo! E tampouco digam ingenuamente: "a arte pela arte". Foi humilhação, da mais deslavada, da mais maldosa; e por isso mesmo foi tão gostoso. Como a caneta de Pelé em Eusébio. Ou o chapéu de Ronaldinho em Dunga. Domingo tem mais, espero. Mas se não, fica pra recordação:

domingo, dezembro 10, 2006

A Travessia dos Fortes

Sagrei-me campeão brasileiro de Xadrez este final de semana, categoria 1: até sete anos.

Não foi fácil. Depois de ser derrotado na partida inicial por mate-pastor, passei a afugentar meus adversários disseminando boatos de catapora -- e cheguei mesmo a pintar algumas pústulas em momentos decisivos.

Infelizmente, o que não falta são pais desnaturados, que primam não por se ocupar da saúde dos filhos, mas de resultados. Razão por quê tive de empregar táticas menos ortodoxas nos matchs finais.

A semifinal, ganhei por meio da Abertura Ruy Lopez: 1.e4 e5, 2.Cf3 Cc6, 3.Bb5 / lustrar o tabuleiro pra refletir o sol na retina do adversário. Foi um sucesso.

Mas na final o molequinho chegou de óculos escuros, e tive de partir pra Variante Kramnik / Michael Corleone: dissimular um revertério para ir ao toalete checar o ponto eletrônico. Venci com sobras.

Ano que vem a briga vai ser feia, mas já estou preparado: contratei o Zé Dirceu e o serviço de inteligência do PT para me ajudarem. Se não funcionar, em 2008 mudo para o chessboxing.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Sem ritmo de jogo, estou voltando de contusão

Grandes Momentos do Xadrez

Interviewer: So Ray, what's it like playing blind?
Mr. Charles: It's a hell of a lot better than being black.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Vestiu uma Camisa Listada e Saiu por Aí

Quarta-feira sem futebol "Tem liga dos campeões!" Voz dos infernos, estamos falando de futebol, de campo enlameado, impedimentos de 3 metros, sandália atirada no bandeirinha, gandula correndo pra comemorar, não essas frescuras européias...

Mas dizia eu que o campeonato terminou. É um fato cronológico, como é um fato estilístico que foi de baixíssimo nível. Mas também não é por isso que pode pôr Evandro Mesquita entregando troféu de melhor do Brasileirão. Pô, aí não.

Modes que nós do Fantasma resolvemos armar uma seleção também. Foi uma votação científica, num universo amostral de 2 pessoas, uma delas com o voto de Minerva 500g. Desnecessário dizer que isso gerou pancadaria, da grossa, e foi aí que aproveitamos a confusão e saímos do boteco sem pagar.

Cedo ou tarde a malha fina nos pegará, não dizia Al Capone, mas enquanto pudermos usar liga de 60% de algodão, A SELEÇÃO DO CAMPEONATO ficará assim:

São Marcos; Ruy Cabeção, Galeano, Nen e Triguinho; Cocito, Toró, Carlos Alberto e Pedrinho; John Lenny e Paul Obina. Técnico: PC Gusmão. Pai de santo: Gandalf. Estádio: portões fechados / Anacleto Campanela

Sim, sim, já consigo imaginar as várias restrições do ignaro leitor:

- Cocito não jogou este campeonato!

Cocito é hoskoncours, minha gente. Até que surja algo minimamente parecido no futebol brasileiro - e digo mais: mundial -, a camisa é dele. (mas tudo bem, se querem insistir, ponham aí um Marcinho Guerreiro ou um Vampeta -- sim, embora pareça mentira, o moço da cambalhota jogou este campeonato: na partida de estréia, e só, pelo Goiás. Jogou um tempo.)

- Pedrinho estava jogando mais de avante!

Meu amigo, Podrinho não joga. Eu posso escalar de volante que não faz diferença.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Framling vs. Raman



The dream is over, my fellows. O fato é que Deep Fritz, o quarto ou quinto programa do ranking, despachou Kramnik, o campeão humano -- e este com ajuda de uma enciclopédia eletrônica e uso ostensivo do banheiro! Foi humilhante: o segundo jogo, Deus do céu, se nosso campeão está sujeito a erro tão grosseiro, isso apenas prova o quanto somos falíveis. E a surra de hoje, então? Nenhum ser humano, não houve uma exceção, deixou de comemorar a seqüência de movimentos da torre de Fritz, do 9o. ao 11o. movimento. "Já está no papo", "esse fritz joga como gente de caverna", "kramnik 4 president" etc. E o que se viu? Nenhuma fraqueza, e um ataque fulminante. Agora sejamos humildes, passemos a jogar contra as máquinas de modo normal, xadrez de verdade. É o que resta, sempre: a esperança de aprender mais. Além do retorno de Dão Sebastião, claro.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Projeto de Marketing

Foram as palavrinhas mágicas destas eleições. Mas faiô.

Fazendo uma projeção para os próximos três anos, afora flutuações quânticas, parece seguro apostar no retorno de uma destas: modernidade, planejamento, divisões de base, profissionalismo, parceria, saneamento, infraestrutura, epifania, abracadabra, expecto patronum, eu quero a minha mãe.

Fui ao Banheiro, Volto Logo

Na volta, um ranking de clubes melhor que o da IFFHS:

1. Sevilla FC - España: 308 pontos
2. Milan AC - Italia: 276 pts.
3. AS Roma - Italia: 269 pts.
4. FC Internazionale - Italia: 268 pts.
5. Liverpool FC - England: 260 pts.
6. FC Rapid Bucaresti - România: 254...

domingo, dezembro 03, 2006

"A gente sai de cabeça erguida"

Devia era jogar de cabeça erguida.
Mas, enfim, não sabe nem chutar. Quanto mais jogar...

O Estatuto do Torcedor

Não serve pra nada, nunca serviu pra nada, não pode querer servir pra nada.
Talvez para iludir uns pobres tontos; ou então para atrapalhar.

Não se pode ganhar sempre



Bibliografia Recomendada:
- Lance Armstrong
- Bernardinho do Vôlei
- Rubens Barrichello

sábado, dezembro 02, 2006

Homem-Gol