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terça-feira, outubro 31, 2006

Mitos da Velocidade II

DAVID COULTHARD (27/03/1971 - ???)


Dois aviões nas mãos e nenhum título...

segunda-feira, outubro 30, 2006

Be Water

Seu time joga bem? enalteça o futebol-arte! Mas se for feio louve o de resultados. Torcedor não foi feito para ser racional, não. Se for, não é torcedor de verdade.

Be water, my friend. Pois já sois 70% água. E ou você muda com o time, ou muda de time, outra forma não há...

O recordista de invictórias consecutivas enfrenta seu maior rival. Delicious. São Caetano vs. Fluminense está chegando, e há pouca gente a dar por isso. É o grande jogo do campeonato.


Fluzão: muita falta de porrada

domingo, outubro 29, 2006

Se beber, não dirija

Foi sensível a diferença deste início de governo em relação há quatro anos. Em vez de metáfora futebolística, tivemos uma sobre Fórmula 1. Claro que a 120 por hora, passa mais por um Tremendão que o Felipe Massa. Mas tudo bem: vem mais um GP por aí...

sábado, outubro 28, 2006

Mitos da Velocidade

ANDREA DE CESARIS (31/05/1959 - ??? )

"Pode um único piloto destruir 22 chassis em sua primeira temporada completa de F-1? O italiano Andrea de Cesaris conseguiu. Quando correu nas fórmulas 3 e 2, chegou a receber um bilhete azul de Ron Dennis por causa das barbeiragens (...) Errante, dirigiu para dez equipes diferentes sem jamais vencer uma prova (...) foram 208 GPs disputados, a quarta maior marca da história da Fórmula 1. Número tão impressionante quanto os 139 acidentes que sofreu ao longo da carreira."

sexta-feira, outubro 27, 2006

O Jogo do Tô Doido

Qual a importância da sova futebolística que o Vasco aplicou no Flamengo ontem? Exceto para os vascaínos que foram pela primeira vez ao Maracanã, talvez nenhuma. Mas será lembrada. É o jogo do tô doido.

A comemoração, besta mas sublime, que celebra a superioridade. Não basta vencer, tem de esculachar. Bom é vencer roubando. Bom é ganhar com olé.

Só os boçais da FIFA não o percebem, e querem pasteurizar até o momento do gol, a sua comemoração. Minto: só os da FIFA, não, os da FIA também. Felipe Massa será multado por pegar uma bandeirinha de seu país na comemoração. Enquanto o Fisichella pode rodar livre por aí.

Nada contra o Físico, claro, fez o que se espera de um segundo piloto, e de forma mui discreta. É só para estabelecer o ridículo da contradição...

Num GP da Argentina, começo dos 80, antes de qualquer hino soar, tocaram uns acordes do Happy Birthday pro Carlos Reutemann. Ele chegara em segundo, passara à frente no campeonato, fazia aniversário. Brincadeira simples, homenagem tranqüila. Ninguém se indignou, ninguém multou, nem teria por quê. Era um tempo diferente.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Da Finlândia para o Mundo


De quebra, ainda vem uma notícia.

terça-feira, outubro 24, 2006

Páginas da Vida

"E andar atrás, sabe?... quem andou na frente a vida inteira, andar atrás é uma merda. É o maior risco do mundo, a largada. Puta, você está do lado dum... do de Cesaris... do lado de uns caras que... os caras não conseguem nem enxergar pra frente. Então você, porra, cê perde logo a vontade de correr..." (Nelson Piquet)

segunda-feira, outubro 23, 2006

O Melhor de Sempre



Ok, Herbie o fusquinha foi o maior, os números são incontestáveis - 53! Mas gênio só três: Fangio, Senna e Piquet. E o resto é resto, além de algumas considerações com que concordarão todas as pessoas inteligentes:

(o) Pontos por ultrapassagem. 0,1 por carro diferente ultrapassado na pista (sobre o conceito de ultrapassagem: retardatário não conta)

(i) Vamos parar de frescura -- e com isso não me refiro apenas à perda da virgindade anal por Felipe Massa. O motor tem de durar n corridas, você só pode usar quatro pneus e um estepe blablablá. Bicho, isso aqui é Fórmula 1, não é pega de kart entre amigos. Vamos parar de frescura.

(ii) Treino. Sessão de uma hora, sem frescura. Sem combustível para o dia seguinte, sem acertos e que-tais. Porra, isso é fórmula 1, não é teste de meteorologia. Caráleo. A pole só tem significado quando se vê: hei, esse cara foi mesmo mais rápido que o outro. Cazzo.

(iii) Não queremos constância, queremos sangue, queremos kabum. Descarte, portanto, para o campeonato de pilotos. Mais ação, e diminui a probabilidade de se ferrar por erros que pertençam exclusivamente à equipe -- ou um mecânico comprado. Três provas já estava de bom tamanho (em contraposição a 1/3 arredondado pra cima, no tempo do cinema mudo.)

(iv) Ainda pontuação: 10-8-6 é piada de mau gosto. Se mantiverem, exigimos, no mínimo, o fim do 2o. lugar. O segundo é lugar honorário de Alain Prost. Tem primeiro, terceiro, quarto etc. O narigudo aparece no pódio quando quiser pra comemorar.

(v) Quer maneirar em alguma coisa? Que seja na eletrônica, na automação. Menas frescura.

PS: proíba-se o uso de pupo moreno e rubinho. Valeutchau.

domingo, outubro 22, 2006

Ganhar Roubado

"É bom, que pena que dá dor nas costas." (Ayrton Senna do Brasil)

Parei de torcer pro Senna há quinze anos, após seu ataque de bichice histérica em Interlagos. Foi o momento mais triste de todo o desporto nacional. Quase uma demonstração de que ganhar roubado não compensa (fosse isso possível).

Pra quem não lembra, Ricardão Patrese, mula manca e turista do asfalto, vinha tirando cerca de 54 segundos por volta do saldöso Ayrton... até que o diretor de prova, acossado por uma garoa vagabunda, alegou falta de segurança e terminou mais cedo a prova -- isso que um piloto apenas com a sexta marcha conseguia guiar tranqüilamente.

Parou na hora errada. E o resto é história.

sábado, outubro 21, 2006

Papel Higiênico Colorido

1. Adaptar o calendário brasileiro ao europeu
2. ? ? ?
3. PROFIT

Sim, sem dúvida é adaptando o calendário brasileiro ao europeu que iremos pra frente. Começar em setembro, terminar em junho, excelente idéia. A imprensa não se cansa mesmo em desfraldar bandeiras em prol das maiores asnices. Típico do subdesenvolvido - copiar o que houver de pior lá fora, achando que "agora vai".

Enquanto nossas torcidas se quebram por quem levará 40 mil cabeças ao estádio, com ingresso a hum real, em Espanha Barcelona e Real Madrid jogam para 100 mil, com ingresso a peso de ouro e antecipado, lugar marcado. Embora não tenhamos dinheiro nem pra transmitir o jogo pela tevê, sem dúvida este é o nosso futuro, basta adaptarmos o calendário.

Em 76, o campeonato carioca tinha 15 clubes, e a média de público de 30 mil. Marca de La Liga hodierna. O que se perdeu? Por que nossos antes grandes campeonatos se tornaram pequenos, e o que deveria se tornar grande não cresceu? Em 83, o Brasileirão tinha 44 clubes, e mesmo assim a média de público foi de 23 mil pessoas. Não tinha promoção, não. Por que quando se fala de melhoria do futebol interno, discute-se tudo menos qualidade de jogador?

A verdade é simples: os times são muito ruins. Mas muito ruins, são horríveis. E pra quem se acostumou a assistir futebol, demora um pouco readaptar. Mesmo com toda promoção.

Papel higiênico colorido. Faz seu cu mais divertido.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Aí eu choro...

Grandes Momentos do Futebol. Ontem...


... hoje...


... e sempre!

Corneteiros (i): Renato Maurício Prado

Chefe da seção de esportes de O Globo, e caso particular da linha editorial do tablóide: perseguição pura. Dizem que toda coerência é, no mínimo, suspeita. Em seu caso é também burra.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Rumo ao Gol 1600, Prata, 4 Portas

Anularam um gol do Romário? Dane-se o baixinho. Hoje tratamos do maior atacante da história universal do Mundo: Túlio Maravilha.

Talvez não em estatura, não em técnica, não em gols, e muito menos em títulos, mas na língua. Nem Nostradamus foi tão falastrão. Candidato algum prometeu mais.

E o pior é que cumpria. Só na seleção por exemplo, em 15 jogos - 9.66 líquidos -, marcou 13 vezes. Com tanto gol, média melhor só Leônidas*. Mas nosso artilheiro foi vítima da concorrência e da idiotia -- a idéia de que "não ajudava muito na marcação", como se marcar zagueiro fosse mais importante que marcar gols; ou jogar pelo time, dar trombada...

(*) metade dos gols de Quarentinha são contra Bambalas e seleções não-oficiais do Egito

Romário, além de craque, conta 985, me sussurram. Pois Túlio humildemente já chegou aos 685. E dando 50 reais, ou uma boa saca de alfafa, ele joga até os 700. Anos; que gols é fácil...

Afinal, o linguarudo tem apenas 37 velinhas, e toda a gente sabe que a vida começa aos 40... [Pelo menos no futebol brasileiro, em que aos 16 moleque já tem passaporte, e só volta mesmo de bengala pra se aposentar. Ou completar mil gols, sei lá.]

terça-feira, outubro 17, 2006

O que estes homens têm em comum?

Nikolay Valuev, Sergei Liakhovich, Wladimir Klitschko, Oleg Maskaev.

( ) são os campeões categoria peso-pesado das principais organizações de boxe
( ) atendem na vizinhança por "o grande lobo branco"
( ) confundem vodka com soda limão
( ) é tudo japonês

Bom era antigamente...

segunda-feira, outubro 16, 2006

"Não é o que se espera de um atleta profissional"

E quem falou que o futebol brasileiro entrou num regime profissional? Só pode ser piada.

domingo, outubro 15, 2006

Anarquia Corinthiana

Há, pois, três coisas que permanecem: a esperança, a fé e o amor; e destas a maior é o amor (Epístola de São Paulo ao Corinthians 13:13)

Ilustrações de Gustave Doré:


sábado, outubro 14, 2006

Até de avião nós iremos...

Maravilhosa a torcida do Tricolor Paulista. Fantástica. Bateu o recorde de público do campeonato. Das três séries. Mais de um zilhão de pessoas no Morumba! Imagina se estivesse na segundona...

A propósito: insistiremos no termo segundona, série b é eufemismo dos mais vagabundos. Chamo no máximo de grupo de acesso, que é engraçado, mas vão ter de pagar bem.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Esporte Também é Cultura


Mas geralmente é Globo, Bandeirantes ou TV Record

quarta-feira, outubro 11, 2006

O Posicionamento Ideal de Ronaldinho

O posicionamento ideal de Ronaldinho é ao lado de Messi e Eto'o.


Na seleção, vamos de 4-2-3-1 mesmo, e ver que bicho dá.

terça-feira, outubro 10, 2006

O Brasileiro lá no Estrangeiro

Essa história de só jogar fora do Brasil pode ser legal pra muita gente, mas é horrível pra seleção. Perdemos mais que a bússola, não temos nem casa. Viramos o MST.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Todos os Laterais do Mundo

Embora desdigam, o jogo contra o Kwait & Zona Neutra All Stars Bamba teve um mérito: os tão louvados novos valores da lateral brasileira, juntos, não jogaram metade do que o Gustavo Nery contra os Emaranhados ano passado. Nem metade. E pra quem não lembra, as resenhas:

"O Gustavo Nery e o Fred aproveitaram a chance que tiveram (...) ele [Gustavo Nery] vem aproveitando todas as chances que teve, com personalidade." (Parreira)

"O segundo tempo serviu para aumentar as chances do Gustavo Nery e do Fred irem à Copa. Não somente por esse jogo, Gustavo Nery é melhor do que o Gilberto." (Tostão)

"Não me venham com essa que Gustavo Nery garantiu seu lugar na Copa pelo que fez diante dos Emirados Árabes. Gilberto não pode ser rifado assim. Até eu brilharia na ala da seleção diante daquele time que cairia para quarta divisão se disputasse a terceirona no Brasil." (Juca Kfouri)

Das duas, uma: se o amistoso tem alguma relevância, uma das conclusões é que nossos laterais provaram não ser de nada. Se não, porque até o Juca jogaria bem, e mesmo assim eles não fizeram nada... bem, tirem suas conclusões. E diminuam a incerteza com o tempo.

O meu juízo, porém, permanece: são apenas as novas invenções da mídia, em sua busca desesperada por laterais. Alguém falou um nome bonito ali, todo mundo foi atrás. Novidade pra vocês: não precisamos de laterais. Se não há excepcionais, não precisamos deles.

domingo, outubro 08, 2006

A Regra do Jogo

Fumou o motor, lá se foi o disco voador... o campeonato que estava nas mãos de Schumacher foi para as de Alonso. Simples assim.

Mérito? Dirão que ele foi regular durante a prova, que soube aguardar... mas pra mim isso é nada. É o título mais idiota dos últimos anos. Ou vão fingir que não caiu no colo do sujeito, que é como se ele tivesse largado lá de trás e ultrapassado 20 carros ? que passaria o Schumacher...

Pois o problema da Fórmula 1 é justamente isso aí, essa necessidade de ser regularzinho demais, o regulamento que só quer disseminar a mediocridade - dos pilotos e de quem julga -, que tem por Rubinho Barrichello seu ideal automobilístico.

Começou com os títulos de Senna em 88-90. Jean-Marie Balestre, para favorecer o francês narigudo, acabou com o descarte, que contava cinco provas por ano, numa canetada. A seu favor, um pequeno contraponto: aumentou o valor da vitória em 10%. O que se mais que desfez há três anos, quando acresceram 2 pontos ao segundo lugar e adjacências.

Isso é burrice. E é essa a Fórmula 1 que tentam nos empurrar ultimamente. Em que arriscar, ultrapassar pela grama, fazer o diabo, isso é ruim. O bom é ser o Rubinho Barrichello -- e o Massa nem isso vai conseguir. Estão arruinando o nosso esporte. Uma nova e boa geração vem chegando, mas é esperar muito que a imbecilidade não vença no final. É a regra do jogo.

sábado, outubro 07, 2006

A Tecnologia que Chega Na Sua Casa



Das pistas para a nossa garagem, sei. Mas tudo bem, quem se importa em trocar pneus? É até mais uma oportunidade de se pegar mulher. Não é à toa que as garrafas continuam duras de abrir, ou o governo ainda não dedetizou as baratas de vez. Braço forte, mão boba.

Pneu o escambau. Na verdade, o que desejamos da fórmula 1 é a garota da sombrinha. Três milhões de anos de evolução não podem estar errados. Não com silicone pelo menos.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Nos Pontos Corridos, os Erros de Arbitragem se Anulam

Não é bem assim. E na verdade esta é uma hipótese bastante improvável.

No passeio aleatório, após n passos, o normal é que se esteja aproximadamente a √n da origem -- para bem ou mal. Distância da mesma ordem, aliás, que a dentre dois bêbados quaisquer do modelo.

Deixo ao gosto do leitor a estimativa; mas num campeonato equilibrado, com uma freqüência alta de erros graves, decisivos, e quarenta rodadas, dá uma pontuação razoável.

Percentualmente, é óbvio, a cousa deveria ser ainda pior nos mata-matas. Mas as condições de classificação são um pouco diferentes, e, mais importante, os eventos não costumam ser exatamente independentes...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Um povo que não sabe defecar, como é que pode pensar?

"Um povo que tem na bandeira uma bola, e só sabe jogar futebol, e nem futebol joga direito. Um país que queria ter o Pelé como presidente, e até que podia ser, vendo esses que estão por aí... Esse é o Brasil. O Brasil é um país de farsa, de tonto, de louco, de idiota."

Mas por que tratamos disso? Nada mais simples: xadrez. O jogo mais cerebral do mundo virou novamente uma questão de fiscalização sanitária.

O gênio americano Bobby Fischer já exigia que o piso de sua toalete fosse rebaixado em meia polegada após os torneios. E agora o russo Vladimir Kramnik, defendendo o título do mundo, prova novamente como somos atrasados.

Kramnik passa minutos intermináveis pensando no banheiro. Bate um barro, puxa a água, lava as mãos, e volta pra jogar. E a tal ponto, que seu adversário jogou a toalha. Deu um basta: "ou você pára de ir ao banheiro, ou divide ele comigo". A cousa ficou preta.

Kramnik, em protesto, passou um jogo inteiro no vaso comunal. Não cometeu erro algum, mas também não moveu nenhuma pedra -- salvo cálculo renal. A FIDE gelou. E resolveu sentar (à mesa?) para discutir o assunto. Kramnik ficou com vaso próprio, e o oponente com o ponto da partida anterior.

É o de menos. Kramnik segue no vaso, e à frente, 4x3. O trono é só uma questão de tempo.

"Professor Schoop, quer dizer que eu tirei a maior nota da turma?"
"Não, aquele cara que passou seis semanas no banheiro tirou 91."

quarta-feira, outubro 04, 2006

Popó - 10

Ex-atleta ele já era, agora em inatividade. Acelino Freitas, o Popó, resolveu pendurar as luvas. E tem mais gente na lista que bem podia tomar chá de semancol e partir pela mesma estrada:

Romário
Gustavo Kuerten
Tande
Fernando Scherer
Fofão
Daniele Hypolito
Rubinho
Hugo Hoyama
Eronilde Araújo
E finalmente, Pedrinho

domingo, outubro 01, 2006

Roda pro mato...

Foi patético. Não bastou perder a corrida com tudo a seu favor, de São Pedro aos pneus Michelin, ou recorrer ao que Rubinho reprova: Alonso ainda tinha de espatifar sua garrafa de champagne no final. Lamentável. Acho que dá pra imaginar o que vem por aí...