O Jogo do Tô Doido
Qual a importância da sova futebolística que o Vasco aplicou no Flamengo ontem? Exceto para os vascaínos que foram pela primeira vez ao Maracanã, talvez nenhuma. Mas será lembrada. É o jogo do tô doido.
A comemoração, besta mas sublime, que celebra a superioridade. Não basta vencer, tem de esculachar. Bom é vencer roubando. Bom é ganhar com olé.
Só os boçais da FIFA não o percebem, e querem pasteurizar até o momento do gol, a sua comemoração. Minto: só os da FIFA, não, os da FIA também. Felipe Massa será multado por pegar uma bandeirinha de seu país na comemoração. Enquanto o Fisichella pode rodar livre por aí.
Nada contra o Físico, claro, fez o que se espera de um segundo piloto, e de forma mui discreta. É só para estabelecer o ridículo da contradição...
Num GP da Argentina, começo dos 80, antes de qualquer hino soar, tocaram uns acordes do Happy Birthday pro Carlos Reutemann. Ele chegara em segundo, passara à frente no campeonato, fazia aniversário. Brincadeira simples, homenagem tranqüila. Ninguém se indignou, ninguém multou, nem teria por quê. Era um tempo diferente.
A comemoração, besta mas sublime, que celebra a superioridade. Não basta vencer, tem de esculachar. Bom é vencer roubando. Bom é ganhar com olé.
Só os boçais da FIFA não o percebem, e querem pasteurizar até o momento do gol, a sua comemoração. Minto: só os da FIFA, não, os da FIA também. Felipe Massa será multado por pegar uma bandeirinha de seu país na comemoração. Enquanto o Fisichella pode rodar livre por aí.
Nada contra o Físico, claro, fez o que se espera de um segundo piloto, e de forma mui discreta. É só para estabelecer o ridículo da contradição...
Num GP da Argentina, começo dos 80, antes de qualquer hino soar, tocaram uns acordes do Happy Birthday pro Carlos Reutemann. Ele chegara em segundo, passara à frente no campeonato, fazia aniversário. Brincadeira simples, homenagem tranqüila. Ninguém se indignou, ninguém multou, nem teria por quê. Era um tempo diferente.
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