A Imperfeição de Toda Obra
Prefiro pensar, porém, que a glória eterna do Tri se deva ao 4 a 1, o placar perfeito. Melhor que ganhar de zero, pois o hum remete a uma idéia de proporção avassaladora. E que nesse caso sequer foi mérito italiano ou falha brasileira propriamente, mas pura soberba. Erramos de calcanhar. Até nossa tristeza era mais bela.
De qualquer modo, celebrando a imperfeição, o escrete dos melhores que exageraram, e resolveram passar em branco em termos de Mundial:
Jaguaré 'o dengoso'; Leandro, Domingos da Guia, Mauro Galvão e Júnior; Falcão, Zizinho, Zico; Reinaldo, Leônidas da Silva e Ademir Menezes.