Fair-Play o caralho
Se a arte morreu, e todo Sócrates é mortal, segue logicamente que também o futebol-arte tenha falecido. Ou seja: pra se ganhar Copa-do-Mundo, hoje, é preciso ser viril, chegar junto na jugular. E uma demonstração cabal é desde 1990 o campeão do mundo ter, sempre, pelo menos um expulso em sua campanha.
1990: Rudi Völler (Alemanha 2x1 Holanda - oitavas)
1994: Leonardo (Brasil 1x0 EUA - oitavas)
1998: Zidane (4x0 Arábia Saudita - 1a. fase), Laurent Blanc (França 2x1 Croácia - semifinal) e Marcel Desailly (França 3x0 Brasil).
2002: Ronaldinho Gaúcho (Brasil 2x1 Inglaterra - quartas)
É só isso? indagareis. Sim, e aí reside a força do argumento. Antes desta sequência belíssima, nenhuma seleção campeã do mundo tivera um só expulso durante a competição. Nenhuma.
Ok, há uma exceção: Garrincha foi expulso nas semifinais de 62. Mas foi porque o árbitro entendeu errado, ele só estava brincando com o adversário, ao atingi-lo com um potente chute nos glúteos. E tanto é verdade, que nosso Mané pôde atuar na partida final.
Mas aos poucos as cousas mudaram, e agora a história é outra. E vou além: quanto mais gratuita a expulsão, maior o tombo do adversário, e portanto as possibilidades de uma seleção.
Völler apenas revidou, e por isso a Alemanha, embora muito superior, teve dificuldades incríveis em derrotar a Argentina -- que ainda cavou algumas expulsões na final para melhorar suas chances. Leonardo, o bom moço, fez sem querer, e só faltou expulsar-se a si mesmo da partida, chorando de arrependimento. Resultado: fomos pros pênaltis. Em 98 a França descontou toda sua ridícula história bélica, e transformou a Copa num banho de sangue. Resultado: 3x0, podendo ser mais. Mas com a graça do bom Deus, nosso craque gaúcho trouxe de volta o caneco, ao entrar de sola, de forma criminosa e afetada, num pobre companheiro bretão.
Ronaldinho não acredita em sua sorte
Sim, Ronaldinho é o nome da Copa de 2002. Gol e assistência, que nada: sem aquela entrada covarde, jamais teríamos erguido a taça. Ronaldo, Rivaldo e Família Scolargh, um bando de perdedores. Carrinho por trás, In Rocky Signo Vinces.
1990: Rudi Völler (Alemanha 2x1 Holanda - oitavas)
1994: Leonardo (Brasil 1x0 EUA - oitavas)
1998: Zidane (4x0 Arábia Saudita - 1a. fase), Laurent Blanc (França 2x1 Croácia - semifinal) e Marcel Desailly (França 3x0 Brasil).
2002: Ronaldinho Gaúcho (Brasil 2x1 Inglaterra - quartas)
É só isso? indagareis. Sim, e aí reside a força do argumento. Antes desta sequência belíssima, nenhuma seleção campeã do mundo tivera um só expulso durante a competição. Nenhuma.
Ok, há uma exceção: Garrincha foi expulso nas semifinais de 62. Mas foi porque o árbitro entendeu errado, ele só estava brincando com o adversário, ao atingi-lo com um potente chute nos glúteos. E tanto é verdade, que nosso Mané pôde atuar na partida final.
Mas aos poucos as cousas mudaram, e agora a história é outra. E vou além: quanto mais gratuita a expulsão, maior o tombo do adversário, e portanto as possibilidades de uma seleção.
Völler apenas revidou, e por isso a Alemanha, embora muito superior, teve dificuldades incríveis em derrotar a Argentina -- que ainda cavou algumas expulsões na final para melhorar suas chances. Leonardo, o bom moço, fez sem querer, e só faltou expulsar-se a si mesmo da partida, chorando de arrependimento. Resultado: fomos pros pênaltis. Em 98 a França descontou toda sua ridícula história bélica, e transformou a Copa num banho de sangue. Resultado: 3x0, podendo ser mais. Mas com a graça do bom Deus, nosso craque gaúcho trouxe de volta o caneco, ao entrar de sola, de forma criminosa e afetada, num pobre companheiro bretão.
Ronaldinho não acredita em sua sorte
Sim, Ronaldinho é o nome da Copa de 2002. Gol e assistência, que nada: sem aquela entrada covarde, jamais teríamos erguido a taça. Ronaldo, Rivaldo e Família Scolargh, um bando de perdedores. Carrinho por trás, In Rocky Signo Vinces.