(Andrea Bocelli, Cidade Eterna) Manchester começou bem, parecia que veríamos um predito massacre. E então veio o gol de Eto'o, o desconcerto de quem não sabia jogar atrás no marcador, e o baile.
O futebol proibido pelas leis modernas acabou prevalecendo, com os cabeçudos na roda, e a bola no chão. Fim de papo, parecia até os nossos bons tempos. Só faltou incêndio na comemoração...
O amor que move estrelas... Novo contrato de Obina estabelece que para jogar contra o Flamengo, deverão ser desembolsados um milhão de reais extras, à guisa de multa.
Não, não é preciso cloná-lo! O futebol mundial demonstra que Maldini ainda é garoto e está em plenitude de sua forma física para continuar jogando. Depois que Ronaldo com os três joelhos bichados tornou-se uma referência no futebol brasileiro, exemplo de vida e de superação e integração entre héteros e GLBT; depois que Adriano, o Imperador da Farra, que cheirou até farinha de rosca com canela encontrou espaço no time de maior torcida do país; depois de Petkovic ter voltado à Gávea; depois disso tudo, Maldini ainda tem uns 10 anos de futebol pela frente. Mesmo quando estiver podre e dentro de uma tumba, Maldini dará aulas a todos os zagueiros brasileiros.
Ataque dos sonhos do Flamengo completa 700 mil jogos sem acertar um chute a gol
Obina receberá placa comemorativa ao feito extraordinário. Afora estaca no coração
Ainda estou esperando os livros de Hans Kelsen sobre futebol. Até lá, não vejo muito sentido em comentar sua obra ficcional, cujas pretensões filosóficas não ultrapassam o bar da esquina.
Mas canhotos: trataremos disso outro dia; são criaturas legendárias, seres mitológicos que usam de forma inimaginável os lobos do cérebro.
De todas as minorias, a única admirável. Embora eu ainda tenha um cantinho esquerdo do peito para o América.
A rodada inicial confirma o palpite de que o São Paulo se conformará em lutar por uma vaga na Libertadores este ano -- até porque, a menos que a gripe suína se alastre por toda a América Latrina, as chances de vencer a Libertadores do Natal presente são irrisórias.
É no que dá comprar o time do Fluminense.
Bicharlyson, em momento de empolgação. Seu escudo é um coração...
A corrida lateral de Nilmar me lembrou o quarto gol contra o Vasco em 2006. Na ocasião, finzinho de jogo, após passar por três, ele foi derrubado e a bola levada pra cal. Mas este foi muito melhor:
De acordo com o IBG3, o brasileiro médio é um camarada vaidoso e vazio. 51% mulher, 24% flamenguista e 87% paraguaio, ele recebe 690 reais por mês, fica 70% mais endividado anualmente, e paga 5 dólares ou saquinho de alfafa por cada balde de água coletada. Afora os chifres.
Falo disso porque, do Brasileirão mesmo, não há muito a se dizer. Todos já sabem qual o favorito, os quatro ou cinco candidatos, e pelo menos três dos rebaixados. Se der bobeira, monta até a seleção do campeonato.
Três questões: Pavê ou pra comer? César nasceu de cesariana? Por que os livros de bolso nunca cabem no bolso? Quantas bachianas são do Bach? E finalmente: o gato ou o quico?
É o que eu acho. E numa nota à parte acrescento: sal a gosto.
- Garçon, mais cachorro!
PS: comentaristas sem noção querem que a CBF passe a fazer uma festinha de inauguração do campeonato, cerimônia pra chamar a atenção e coisa e tal. Quer coisa mais brega? Já não basta aquela palhaçada de fim de ano, ou o hino nacional em S.Paulo...
Dãããã. O pessoal da gripe deve estar preocupadíssimo. Sport Recife... com medo de nova derrota em campo, vão tentar perder agora é no tapetão. Oh, coitado!
Sei que é hábito característico dos primatas atirar suas fezes no próximo, mas eu realmente poderia passar sem fogos-de-artifício e hinos clubísticos às sete horas da manhã.