O Universo em Revista
(i) Se a Amazônia é o maior terreno baldio do mundo, por que lá não surgem craques? Ou na Rua Bariri? Era tudo mentira?
(ii) Várzea não é o campeonato carioca, mas o que se publica a respeito. E o que mais se repete são críticas à cor da bola. A mais inteligente menciona daltônicos, duh. Pra essas pessoas, o Internacional devia jogar sempre com o uniforme reserva. E o Fluminense precisa receber o nobel da medicina por não usar a laranja, ser um uniforme puramente comercial.
(iii) Embora seja muito divertido ridicularizar a imprensa, o assunto é inesgotável, e portanto eu me perderei em outro: técnicos de futebol. Estou absolutamente convicto* de que sejam passíveis de uma classificação simples, e nada de basculheiras como estrategista, motivador ou übergenius, mas segundo o distúrbio psicológico que os aflija. Porque já tentei aplicar a razão às atitudes da classe, e a coisa não bate. Não bate, meus caros. E não sendo a razão, só pode ser algum complexo deflagrado pelo meio. E exemplos temos a rodo: que Vanderluxa e Leão sejam narcisistas, nem precisa falar. O Zagallo é obsessivo-compulsivo, daqueles de aparecer a foto 3x4 ao lado do verbete em dicionário. E o Mário Sérgio é tão maníaco que chega dar dó... caso de internação.
(*) verdade que me convenço fácil, sou muito convencido, mas ainda assim...
(iv) O que seria do tênis feminino sem a mini-saia? Não respondo porque se trata de pergunta altamente metafísica, diante da qual a Crítica da Razão Pura parece conversa de pedreiro no botequim, falando mal de patrão, das bordoadas que sentou na cara da mulher. Indagação atroz, completamente fora do mundo real ou inteligível. Se bem que os teclados de computador também são objetos altamente metafísicos, e estão por aí.
De qualquer modo, se não houve no feminino do Australian Open, acho que podemos passar sem comentário. Dir-lhes-ei apenas o seguinte: é caso pra torcedor invadir a quadra e esfaquear. E dependendo de quanto pagou, esfaquear na bala.
(v) Do masculino também não posso dizer nada, porque considero o Chipre uma superstição. Se Pra lá de Baghdatis fosse de Creta, até me estenderia. Não sendo, fica apenas uma indagação: posso falar de Tróia, então? Verdade que os historiadores têm poucas certezas sobre Tróia, e o filme não ajuda, mas acho que mesmo assim tenho mais material que sobre o Chipre. Dou exemplo: a proporção de mortos do lado adversário, na Ilíada, foi de 4 pra 1: o clássico "sapeca-iaiá". O mais antigo que se tem notícia. Viva Homero, Viva World Cup, Viva Esso.
(vi) "Tragedy is when I cut my finger. Comedy is when you walk into an open sewer and die." (Luisinho Tombo)
(ii) Várzea não é o campeonato carioca, mas o que se publica a respeito. E o que mais se repete são críticas à cor da bola. A mais inteligente menciona daltônicos, duh. Pra essas pessoas, o Internacional devia jogar sempre com o uniforme reserva. E o Fluminense precisa receber o nobel da medicina por não usar a laranja, ser um uniforme puramente comercial.
(iii) Embora seja muito divertido ridicularizar a imprensa, o assunto é inesgotável, e portanto eu me perderei em outro: técnicos de futebol. Estou absolutamente convicto* de que sejam passíveis de uma classificação simples, e nada de basculheiras como estrategista, motivador ou übergenius, mas segundo o distúrbio psicológico que os aflija. Porque já tentei aplicar a razão às atitudes da classe, e a coisa não bate. Não bate, meus caros. E não sendo a razão, só pode ser algum complexo deflagrado pelo meio. E exemplos temos a rodo: que Vanderluxa e Leão sejam narcisistas, nem precisa falar. O Zagallo é obsessivo-compulsivo, daqueles de aparecer a foto 3x4 ao lado do verbete em dicionário. E o Mário Sérgio é tão maníaco que chega dar dó... caso de internação.
(*) verdade que me convenço fácil, sou muito convencido, mas ainda assim...
(iv) O que seria do tênis feminino sem a mini-saia? Não respondo porque se trata de pergunta altamente metafísica, diante da qual a Crítica da Razão Pura parece conversa de pedreiro no botequim, falando mal de patrão, das bordoadas que sentou na cara da mulher. Indagação atroz, completamente fora do mundo real ou inteligível. Se bem que os teclados de computador também são objetos altamente metafísicos, e estão por aí.
De qualquer modo, se não houve no feminino do Australian Open, acho que podemos passar sem comentário. Dir-lhes-ei apenas o seguinte: é caso pra torcedor invadir a quadra e esfaquear. E dependendo de quanto pagou, esfaquear na bala.
(v) Do masculino também não posso dizer nada, porque considero o Chipre uma superstição. Se Pra lá de Baghdatis fosse de Creta, até me estenderia. Não sendo, fica apenas uma indagação: posso falar de Tróia, então? Verdade que os historiadores têm poucas certezas sobre Tróia, e o filme não ajuda, mas acho que mesmo assim tenho mais material que sobre o Chipre. Dou exemplo: a proporção de mortos do lado adversário, na Ilíada, foi de 4 pra 1: o clássico "sapeca-iaiá". O mais antigo que se tem notícia. Viva Homero, Viva World Cup, Viva Esso.
(vi) "Tragedy is when I cut my finger. Comedy is when you walk into an open sewer and die." (Luisinho Tombo)
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