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segunda-feira, agosto 23, 2004

O TRISTE E FEIO FIM DE MARIA BEIÇOLA, A MULHER-GORILA

Que fotografias registrem o momento é coisa que a física desmente com facilidade, e, por razões práticas, mesmo os mais céticos terão de se render às imagens todas borradas de gentes em movimento. Mas nem por isso as fotos deixam de ter algum valor, como demonstra o ladrilheiro no post abaixo. Mas demonstra mal, porque é burro e não consegue publicar 3 em 4 imagens. Pensar em ajustar o tamanho, creio que seja pedir demais. Mas do que eu ia falar mal? Ah, sim...

Brasileirim falando da brasileirinha totalmente irregular e cheia de desculpas. Estranho é se ganhasse. Levanto a mão pro céu e agradeço, que já não aguentava mais a música que idiotas dedilham infinitamente, e infinitamente mal, em violões que se não choram, fazem a gente chorar de raiva e horror.

E nem quero imaginar as matérias terríveis* que antecederão a final do futebol feminimalista: um monte de gente feia contando hitória triste e falando de apoio. Vão perder, e digo mais: merecidamente. Não sei se as americanas são melhores, mas tal de formiguinha, pretinha, todas ruins feito transmissão de handball; time de peladeiro barrigudo ganha. E sem apoio o escambau: jogam muito mal, sem noção, e há quem pague treinamento para a seleção por meses e meses. Contem outra, vão catar coquinho. São é ruins e burras mesmo, como a partida demonstrará a qualquer um que se dê ao trabalho, árduo, de assistir.

(*) pior do que isso, apenas os textos de sempre dos chatos burros (vide as quatro salas) sobre engordarem vendo tanto esporte na tevê. um óbvio dã pra vocês. assistam a documentários fuleiros ou leiam um livro para aprenderem a escrever, retardados.

Mas falemos de alguém com alguma qualidade, e que realmente deveria ganhar a medalha de ouro, mas não levou nada, pois foi ultrapassada ao final: Maria Mutola. Domina os 800m há anos, e era completa favorita, mas cometeu um erro infantil: subestimou as adversárias, e superestimou o potencial de uma velhota de 38 anos. Impôs seu ritmo, mas seu ritmo errado, passou mais forte do que deveria, e, em vez de disparar, como de costume, na reta de chegada, sentiu o peso do beiço e da feiúra. A bela Ceplak ficou com o bronze, uma outra fealdade, britânica, levou a medalha amarela.

O destaque outro do atletismo foi o Karpov. Não o velhinho do xadrez, que ficava chutando o grande Kasparov por baixo da mesa durante os matchs -- e reciprocamente. Esse aí não ganhava nem do pessoal da cadeira de rodas; tão fraco que nem o controle do Atari quebraria brincando de Decathlon. Karpov que menciono é decatleta mesmo, sujeito do Kasaquistão (Kasa = casa, quistão = terra de; doravante terrinha), que lidera ao fim de um primeiro dia bastante regular*. Está 100 pontos à frente de um tcheco (Sebrle**), e 150 de um americano (Clay), que também devem medalhar.

(*) entre os cinco primeiros em todas as provas, sendo o primeiro na última prova. 10.50s nos 100m; 7.81m no salto em distância; 15.93m no arremesso de peso; 2.09m no salto em altura (nesse eu sempe me dava mal, na fita e na vida real -- um sujeito comprido e de perna grande sempre me deixava em segundo no colégio); 46.81s nos 400m
(**) recordista mundial, mas nunca venceu um grande evento -- conta em reagir a partir do salto com vara

E, hum, corta pra vela e depois pro quadro de orgulho e amor pelos sino-americanos.

Mistral (após 10 de 11 regatas)
pts. (prova descartada): Atleta (país)
37 (17): SANTOS, Ricardo (Brazil)
40 (08): FRIDMAN, Gal (Israel)
42 (14): KAKLAMANAKIS, Nikolaos (Greece)
52 (15): DEMPSEY, Nick (Great Britain)

Star (após 5 de 11 regatas)
pts. (prova descartada): Atleta (país)
08 (05): Grael & Ferreria (Brasil)
15 (11): MacDonald & Wolfs (Canadá)
19 (12): Holm & Olesen (Dinamarca)
20 (10): Marazzi & deMaria (Suíça)
20 (15): Cayard & Trinter (EUA)

Quadro de Medalhas
23.26.17 (66) EUA
23.15.12 (50) CHINA
15.08.09 (32) JAPÃO
13.09.13 (35) AUSTRÁLIA
09.07.09 (25) FRANÇA