Antes cair das nuvens que de um terceiro andar
Se nada há de mais patético que a peste, sem dúvida a queda é o mais ridículo dos males: dói excessivamente, mas somente por ser vista sob pior das perspectivas. As deste final de semana não foram vistas sob perspectiva alguma, mas ignoradas pela grande imprensa, má, cruel e manipuladora:
(i) O Fantasma do Pan: Bernardinho, maior estrategista do mundo, derrotado por franceses
Em bela prévia do fiasco olímpico, a invencível seleção masculina de vôlei perdeu de forma vexatória e inapelável para a seleção francesa. "Mas foi 3x1, e não 3x0", dirá o leitor ignaro. Ocorre que perder para os franceses, em qualquer coisa, é EXTREMAMENTE humilhante.
Uma explicação possível para a derrota é o simpático técnico da seleção, que ficou conhecido por seus ataques de histeria e por ceder sua esposa a um colega de profissão, ter sofrido o mesmo fim de tantos outros técnicos: abdução alienígena. Apático durante a partida, o replicante por que foi trocado afirmou após o desfecho, entre outras coisas, ser melhor perder agora que nas olimpíadas, algo sobre nervos etc.
(ii) Pendurando as sapatilhas
Popó teve seus delírios de grandeza findos. Apanhando feito um cachorro*, foi à lona três vezes, diante de um americano com nome de porto-riquenho. Totalmente desorientado, ainda se levantou, apenas para dizer ao juiz que abandonava o combate. Antigos espíritos do mal já viam desígnios terríveis no fato da revanche ter sido marcada com antecedência. Se não a vencer, imagino que cumprirá seu contrato lutando contra Maguila ou o Mike Tyson.
(*) não assisti à luta, jamais pagaria cinquenta mangos no ppv por isso
O tempo não é exatamente um referencial de Galileu válido, apenas os objetos que porventura estejam em movimento retilíneo uniforme em relação a um observador inercial. A despeito da possível controvérsia, todavia, digo que o tempo está chegando, tempo em que haverão muitas quedas, talvez tão belas quanto a de Gail Devers nos 100m com barreiras em Barcelona. Isso sem falar dos refugos. Ah, a poesia dos jogos olímpicos! tragam-me lenços, que irei chorar.
PS: sei que hoje não é meu dia de escrever, apenas vingo-me no próximo por uma traição passada, hábito comum em meu país tropical.
Se nada há de mais patético que a peste, sem dúvida a queda é o mais ridículo dos males: dói excessivamente, mas somente por ser vista sob pior das perspectivas. As deste final de semana não foram vistas sob perspectiva alguma, mas ignoradas pela grande imprensa, má, cruel e manipuladora:
(i) O Fantasma do Pan: Bernardinho, maior estrategista do mundo, derrotado por franceses
Em bela prévia do fiasco olímpico, a invencível seleção masculina de vôlei perdeu de forma vexatória e inapelável para a seleção francesa. "Mas foi 3x1, e não 3x0", dirá o leitor ignaro. Ocorre que perder para os franceses, em qualquer coisa, é EXTREMAMENTE humilhante.
Uma explicação possível para a derrota é o simpático técnico da seleção, que ficou conhecido por seus ataques de histeria e por ceder sua esposa a um colega de profissão, ter sofrido o mesmo fim de tantos outros técnicos: abdução alienígena. Apático durante a partida, o replicante por que foi trocado afirmou após o desfecho, entre outras coisas, ser melhor perder agora que nas olimpíadas, algo sobre nervos etc.
(ii) Pendurando as sapatilhas
Popó teve seus delírios de grandeza findos. Apanhando feito um cachorro*, foi à lona três vezes, diante de um americano com nome de porto-riquenho. Totalmente desorientado, ainda se levantou, apenas para dizer ao juiz que abandonava o combate. Antigos espíritos do mal já viam desígnios terríveis no fato da revanche ter sido marcada com antecedência. Se não a vencer, imagino que cumprirá seu contrato lutando contra Maguila ou o Mike Tyson.
(*) não assisti à luta, jamais pagaria cinquenta mangos no ppv por isso
O tempo não é exatamente um referencial de Galileu válido, apenas os objetos que porventura estejam em movimento retilíneo uniforme em relação a um observador inercial. A despeito da possível controvérsia, todavia, digo que o tempo está chegando, tempo em que haverão muitas quedas, talvez tão belas quanto a de Gail Devers nos 100m com barreiras em Barcelona. Isso sem falar dos refugos. Ah, a poesia dos jogos olímpicos! tragam-me lenços, que irei chorar.
PS: sei que hoje não é meu dia de escrever, apenas vingo-me no próximo por uma traição passada, hábito comum em meu país tropical.
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