Paulistano fanfarrão
Não sei quem organizou a festa para o jogo da seleção brasileira, mas se pensa que foi interessante está muito enganado.
A festa pra mim consiste somente na escalação, execução dos hinos e a bola rolando. Mas paulistano que é paulistano gosta de embromar tudo. Só faltou chamar o Maluf pra fazer discurso.
Primeiro uma orquestra executa ao vivo o hino andino. Logo após, o hino brasileiro com Moreira Lima em seu piano, descabelando-se aos ventos, enquanto criancinhas da favela cantavam e faziam uma performance com guarda-chuvas. Nada mais justo do que isso na terra da garoa.
Transformaram o jogo do Brasil numa Convenção Republicana Norte-Americana.
Em relação ao jogo, pouco a dizer
Brasil jogou um tempo somente, o que foi capaz de construir o placar (3 a 1). O segundo tempo ficou por conta das belas defesas de Rodriguez, o goleiro boliviano. Se não fosse pela sua bela atuação, o escrete canarinho teria saído com um placar mais elástico.
No segundo tempo, várias oportunidades foram criadas, mas nenhuma aproveitada. Primeiramente tenta-se aleijar o goleiro disparando-se uma bola em seu envólucro escrotal. O bravo guarda-redes andino continuou na partida como se nada tivesse acontecido (volta e meia reclamava, mas nada de anormal...só se sabe que saiu falando fino e distribuindo flores).
Em relação ao 'espetáculo extra-campo'
Assim como no jogo contra a Argentina em Minas, a organização do evento resolveu gastar dinheiro e distribuir ingressos em área VIP. Artistas, celebridades e muita mulher. As mais belas de São Paulo estiveram lá (se não todas, pelo menos a maioria).
O grande momento ficou por conta da torcida. Várias placas foram estendidas no Morumbi. Muitas de apoio à seleção. Outras para chamar a atenção dos câmeras da Globo. Saudações a parentes distantes, a localidades estapafúrdias e ao locutor global. Numa delas destacava-se o nome Galvão. Logo o cãmera percebeu e deu aquele zoom. Algumas pessoas atrapalhavam a visão do resto dos dizeres. As pessoas se sentam e demonstram ao grande público o que na faixa estava escrito: GALVÃO BUNDÃO! Quase chorei de tanto rir. A cadeira bambeou e pra mim a partida encerrou-se naquele momento (mesmo tendo o segundo tempo por começar).
Viva a manifestação popular! Mesmo que o respectivo câmera talvez tenha que margurar uma demissão por justa causa, ele foi parte de um legítimo e necessário protesto.
Palavras de Ordem (não necessariamente nesta mesma ordem)
Que se dane a seleção!
(Olaria seria um adversário mais difícil)
Viva a Cicarelli!
Abaixo Galvão Bueno - o Bundão.
A festa pra mim consiste somente na escalação, execução dos hinos e a bola rolando. Mas paulistano que é paulistano gosta de embromar tudo. Só faltou chamar o Maluf pra fazer discurso.
Primeiro uma orquestra executa ao vivo o hino andino. Logo após, o hino brasileiro com Moreira Lima em seu piano, descabelando-se aos ventos, enquanto criancinhas da favela cantavam e faziam uma performance com guarda-chuvas. Nada mais justo do que isso na terra da garoa.
Transformaram o jogo do Brasil numa Convenção Republicana Norte-Americana.
Em relação ao jogo, pouco a dizer
Brasil jogou um tempo somente, o que foi capaz de construir o placar (3 a 1). O segundo tempo ficou por conta das belas defesas de Rodriguez, o goleiro boliviano. Se não fosse pela sua bela atuação, o escrete canarinho teria saído com um placar mais elástico.
No segundo tempo, várias oportunidades foram criadas, mas nenhuma aproveitada. Primeiramente tenta-se aleijar o goleiro disparando-se uma bola em seu envólucro escrotal. O bravo guarda-redes andino continuou na partida como se nada tivesse acontecido (volta e meia reclamava, mas nada de anormal...só se sabe que saiu falando fino e distribuindo flores).
Em relação ao 'espetáculo extra-campo'
Assim como no jogo contra a Argentina em Minas, a organização do evento resolveu gastar dinheiro e distribuir ingressos em área VIP. Artistas, celebridades e muita mulher. As mais belas de São Paulo estiveram lá (se não todas, pelo menos a maioria).
O grande momento ficou por conta da torcida. Várias placas foram estendidas no Morumbi. Muitas de apoio à seleção. Outras para chamar a atenção dos câmeras da Globo. Saudações a parentes distantes, a localidades estapafúrdias e ao locutor global. Numa delas destacava-se o nome Galvão. Logo o cãmera percebeu e deu aquele zoom. Algumas pessoas atrapalhavam a visão do resto dos dizeres. As pessoas se sentam e demonstram ao grande público o que na faixa estava escrito: GALVÃO BUNDÃO! Quase chorei de tanto rir. A cadeira bambeou e pra mim a partida encerrou-se naquele momento (mesmo tendo o segundo tempo por começar).
Viva a manifestação popular! Mesmo que o respectivo câmera talvez tenha que margurar uma demissão por justa causa, ele foi parte de um legítimo e necessário protesto.
Palavras de Ordem (não necessariamente nesta mesma ordem)
Que se dane a seleção!
(Olaria seria um adversário mais difícil)
Viva a Cicarelli!
Abaixo Galvão Bueno - o Bundão.
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