O Sonho Olímpico
Não serão poucos os que acordarão na vila olímpica com a dúvida entre sonho e realidade a perturbar. "Mas será que é?"
Não foi um dia onírico apenas para a Argentina; no atletismo, por exemplo, o estádio assistiu a vários sonhos e pesadelos se fazendo carne.
Estava escrito há seis mil anos que Guerrouj derrotaria Bekele nos 5 mil metros, mas ninguém sabia. E a dobradinha de Kelly Holmes nos 800 e 1500m, a arrancada de Borzakovskiy nos 800m e derrota eterna do recordista Kipketer... os britânicos, pós-Linford Christie, conseguindo o ouro no 4x100m, devido à má passagem do bastão norte-americano (pior só a brasileira). De realidade, dura, cruel e suja, só os revezamentos 4x400m. E, claro, a proximidade do fim.
Para infelicidade geral da nação, ou pelo menos minha, o fim se aproxima, e agora serão quatro anos de tédio, tendo de acompanhar mesas sobre a segundona, o campeonato de andebóu do interior paulista, o basquete perdendo para toda a ralé latino-americana, dirigentes delirando a respeito de deus Pan e sua flauta encarnada. De qualidade mesmo, só uns campeonatos do alemão, que apesar de octongenário, cego, surdo e sofrendo de Alzheimer ainda dirige melhor que a colônia ítalo-brasileira.
Quadro de Medalhas
34.38.28 (100): EUA
31.17.14 (62): CHINA
25.26.37 (88): RÚSSIA
17.16.16 (49): AUSTRÁLIA
15.10.12 (37): JAPÃO
(...)
03.03.02 (08): BRASIL (22o.)
Não foi um dia onírico apenas para a Argentina; no atletismo, por exemplo, o estádio assistiu a vários sonhos e pesadelos se fazendo carne.
Estava escrito há seis mil anos que Guerrouj derrotaria Bekele nos 5 mil metros, mas ninguém sabia. E a dobradinha de Kelly Holmes nos 800 e 1500m, a arrancada de Borzakovskiy nos 800m e derrota eterna do recordista Kipketer... os britânicos, pós-Linford Christie, conseguindo o ouro no 4x100m, devido à má passagem do bastão norte-americano (pior só a brasileira). De realidade, dura, cruel e suja, só os revezamentos 4x400m. E, claro, a proximidade do fim.
Para infelicidade geral da nação, ou pelo menos minha, o fim se aproxima, e agora serão quatro anos de tédio, tendo de acompanhar mesas sobre a segundona, o campeonato de andebóu do interior paulista, o basquete perdendo para toda a ralé latino-americana, dirigentes delirando a respeito de deus Pan e sua flauta encarnada. De qualidade mesmo, só uns campeonatos do alemão, que apesar de octongenário, cego, surdo e sofrendo de Alzheimer ainda dirige melhor que a colônia ítalo-brasileira.
Quadro de Medalhas
34.38.28 (100): EUA
31.17.14 (62): CHINA
25.26.37 (88): RÚSSIA
17.16.16 (49): AUSTRÁLIA
15.10.12 (37): JAPÃO
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