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segunda-feira, junho 07, 2004

Cinema, Futebol e Cerveja

Levei os primos anteontem para verem Harry Potter e os Presidiários de Benfica. Menos careta que os anteriores, menor, dá pra assistir sem maiores problemas. O livro, pra variar, é muito melhor. Uma razão, por exemplo, seria no filme haver um excesso de reviravoltas em muito pouco tempo, e com menos explicações que o devido.

Mas o que realmente me encuca no momento é a declaração de Parreira, de que "o empate foi um bom resultado". Não foi; o time do Chile é muito ruim. Eu até entendo a frustração do técnico, que viu dois gols ilegítimos num só jogo impedirem o resultado que considera ideal -- 0x0 --, mas isso não altera o fato do Chile ser um lixo.

Na penúltima partida, Parreira afirmou que "a defesa foi o ponto alto da seleção", mas foi justamente o contrário. É um caso clássico de internação; Parreira fantasia, em vez de encarar a realidade, vivendo num pequeno mundo protegido, com seu velho conselheiro e mentor Jedi ao lado, berrando algo para que a soma cabalística, 13, venha em socorro.

Como a história do Brasil se resume a "1500: descoberta, 1822: independência, 58-62-70: tricampeonato, 1994-2002: penta", sempre considerei o cargo de técnico da seleção tão ou mais importante que o de presidente. Já que Parreira e Lula se mostram incapazes para suas funções, e não podem ser retirados sem derramamento de sangue, sugiro um troca-troca.

A seleção precisa de pulso firme e sabedoria de botequim; o governo, de alguém com o mínimo de inteligência e sonhos. Parreira presidente, Lula seleção.