Placar Perigoso
"Dois a zero, placar perigoso", o maior lugar-comum de nossa transmissão desportiva.
Mas será? Qual a proporção, nas últimas copas, de vitórias e derrotas de uma seleção que ponha dois a zero de frente? Taí uma pergunta que não vale a pena formular. Porque, na verdade, tem de ser outra: há quanto tempo uma seleção que põe dois a zero de frente não perde?
Resposta: cento e cinqüenta jogos. Isso aí, nas últimas 151 partidas, a virada só ocorreu uma vez. E foi há 36 anos, na copa de 70. Mais: foi na prorrogação. A Inglaterra terminou o primeiro tempo na frente, aos 4 do segundo tempo ampliou, e aí veio a temível maldição do placar perigoso: Beckenbauer diminuiu aos 23, Uwe Seeler aos 31 empatou; e, no segundo tempo da prorrogação, Gerd Müller virou o jogo. E o resto é história.
Ou estória. Porque 144 vitórias e 6 empates mais tarde, acho que ninguém teme muito a vantagem de 2 a 0. Ou pelo menos há coisas piores com que se preocupar.
Mas será? Qual a proporção, nas últimas copas, de vitórias e derrotas de uma seleção que ponha dois a zero de frente? Taí uma pergunta que não vale a pena formular. Porque, na verdade, tem de ser outra: há quanto tempo uma seleção que põe dois a zero de frente não perde?
Resposta: cento e cinqüenta jogos. Isso aí, nas últimas 151 partidas, a virada só ocorreu uma vez. E foi há 36 anos, na copa de 70. Mais: foi na prorrogação. A Inglaterra terminou o primeiro tempo na frente, aos 4 do segundo tempo ampliou, e aí veio a temível maldição do placar perigoso: Beckenbauer diminuiu aos 23, Uwe Seeler aos 31 empatou; e, no segundo tempo da prorrogação, Gerd Müller virou o jogo. E o resto é história.
Ou estória. Porque 144 vitórias e 6 empates mais tarde, acho que ninguém teme muito a vantagem de 2 a 0. Ou pelo menos há coisas piores com que se preocupar.
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