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sábado, dezembro 17, 2005

Então é Natal

Observar a troca de técnicos ao fim da temporada é convencer-se de que o futebol brasileiro deixou de ser um esporte, paixão ou mesmo um negócio, para virar um simples inimigo oculto. E quem não se convencer, que experimente olhar os empréstimos de jogadores. Pura maldade; coisa pra fazer o Esqueleto, o dr. Gori e o Pica-Pau pensarem duas vezes antes de sair de casa.

O inimigo oculto é sem dúvida a metáfora perfeita pro futebol brasileiro. E a brincadeira é tão apreciada pelos dirigentes, que eles não fazem só no Natal, não: é o ano inteiro, como uma espécie de micareta do mal.

Dá até pra fazer bolão: quando o Athirson volta pro Flamengo? qual próximo craque o Fluminense perderá seus rivais? que grande clube carioca pegará o Joel ano que vem? que plagas Túlio Maravilha assombrará no Brasileirão? Onde vai para tudo isso?

Ao menos para a última pergunta a resposta é fácil: no Nova Iguaçu. Quando se aposentou da profissão de enceradeira, Zinho imaginava transformar-se em xampu, manager ou empresário de futebol: virou papa-defunto. No bom sentido, é claro...