Velhas e Usadas

(i) Rexona é nome apropriadíssimo para um time de voleibol. Só não sei se o treinador todo suado, berrando ao lado da quadra, agradará o patrocinador. Eurico Miranda seria um garoto-propaganda igualmente controverso.

(ii) Viva o Rei. Federer, conhecido por toda a comunidade latina pelos terríveis trocadilhos que seu nome engendra, sagrou-se campeão de tênis. Não por antecipação, como indica a corrida da atp, mas, ao que parece, o sucessor de Lendl e Sampras, finalmente alguém que gozará da coroa por mais que algumas semanas.

Sobre a equipe brasileira para a Davis, com ranking médio de 601, não falamos. Já sobre Guga, afirmamos que será novamente operado do quadril, e, com sorte, talvez se recupere a tempo de desfilar pelo Salgueiro ou pela Mangueira em 2007.

(iii) Brasileirão, mas o nome oficial é liga dos campeões. 66 brasileiros não-praticantes inscritos, menos apenas que os franceses -- 69, e com argelino e demais colonos na orgia...

Não apenas temos o maior número de atletas, como o campeonato segue a lógica dos campeonatos brasileiros mais tradicionais, sem fazer portanto sentido algum: as fases iniciais compreendem centenas de jogos, para as decisivas serem em forma de mata-mata, e a final em apenas um jogo.

Serginho Mallandro como a medida de todas as coisas. E o Real Madrid já está passando vergonha, levou de três. Daqui a pouco a final é Porto contra algum time búlgaro da Turquia.

(iv) As para-olimpíadas estão aí, mas dizem que contar piada de aleijado é de mau gosto. Tudo que sei é que essa competição faz tanto sentido quando um campeonato de xadrez para deficientes mentais, portadores de síndrome de Down.

(v) "O alemão pode ter mais talento natural, mas isso não significa que seja o melhor." (Rubens Barrichello)