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segunda-feira, agosto 16, 2004

Wazari para Inglês ver

Tudo bem, medalha de bronze para o Brasil, mas que o wazari dado pelo juiz que consolidou a vitória do Brasileiro não foi wazari, isso não foi mesmo. Talvez, como a luta já estava decidida, ele tenha resolvido abreviar o sofrimento de ver aquela luta horrível. O técnico do Brasil no judô é da escola do Parreira: nossos atletas só defendem, sendo que vários já foram eliminados por falta de combatividade.

Confesso que fiquei surpreso pela medalha, apesar de dizer que seria do judô nossa primeira medalha. Garoto novo, apenas 21 anos, com pouquíssima experiência internacional. No feminino, mais choradeira: NÃO FOI ROUBO! Mania de Brasileiro achar que está sendo roubado, quando a verdade é que falta competência. As duas fugiam da luta, mas a brasileira usava um artifício dos mais manjados no judô, aquele chutinho irritante na canela, para fingir que estava atacando (isso também é falta de combatividade). Numa primeira vez funcionou e a adversária ficou em desvantagem. A besta da judoca, incentivada pelo Parreira, manteve a tática. Para surpresa geral, a mula do juiz deu falta de combatividade para as duas de novo, o que daria a vitória para a Brasileira.

Graças aos juízes laterais, que diferentemente dos bandeirinhas do futebol não são uns pesos mortos, chamaram a mula no canto e explicaram a asneira que ele estava fazendo. Para reparar a cagada, ele tirou a falta da adversária para igualar a luta. Foi para o ponto de ouro e o resto vocês já sabem....

Vôlei feminino brasileiro, de tanto brincar, quase se enrola com o Quênia. Mas como perder era impossível (zebra em esporte coletivo é coisa de futebol) fechou em 3x0 mesmo. É lindo ver o Karpov, treinador da Rússia, dar instruções para a equipe. Hoje ele gritou tanto que fez a Gamova chorar, uma gigante de 2,04 metros! Magavilha!

Dá-lhe Guga!