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quinta-feira, abril 08, 2004

Barrica Borracheiro

Celso Itiberê, respeitado e graduado jornalista do mundo automobilístico - disse que a Williams® paga caro pela mão-de-vaca do dono da equipe - The Uncle Frank - que não quis contratar Barrichello, mesmo gastando mais, para que seu carro fosse acertado pelo piloto brasileiro.

Barrichello sempre foi um bom acertador de carros - demonstrou isso na Jordan® e na Stwart® - mas proporcionalmente à sua capacidade de quebrá-los também. Rubens tem que ser piloto de testes. Além de acertar a configuração ideal para o veículo, ainda há o teste de resistência da máquina e seus componentes.

Admiro The Uncle Frank pela ousadia em colocar dois pilotos jovens e arrojados, mas peca pelo trabalho de bastidores. Tem um dos motores mais potentes, mas carro vencedor não é só isso. Já dizia o slogan de uma fábrica de pneus: POTÊNCIA NÃO É NADA SEM CONTROLE. Montoya e Schummacher II são muito bons pilotos (o segundo nem tanto; o primeiro é fora de série). Levam o carro no limite em todas as provas mas ainda não têm maturidade para bater o füher Michael Schummacher.

Na década de 70, Fittipaldi ganhou respeito porque ele mesmo construía, montava e desenvolvia o prórpio carro numa oficina na Inglaterra. Os brasileiros têm boa noção de mecânica, isso porque até pouco tempo atrás, os veículos que aqui rodavam eram umas carroças¹ e todo mundo se virava com as ventuínhas e os cebolões.

Itiberê diz que a Williams® ganharia com um piloto como Barrichello para acerto de carro. Afirmo que perderia muito na pista².
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1. assertiva de F. Collor de Melo.
2. mas quem sou eu pra contestá-lo???