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quinta-feira, abril 01, 2004

Reco-reco, Bolão e Azeitona

Tinha outros plano para a noite de ontem. Jogo da seleção brasileira já deixou de ser programa obrigatório para os patriotas-nacionalistas adoradores do nobre esporte bretão. Hoje é exercício masoquista ou pura apurrinhação.

O time nada joga. Não demonstrou perigo uma vez ao gol do Paraguay. Não chutou uma vez ao gol. O jogo já começou mal, com a queda de energia e uns 20 minutos de paralisação. Eis o sadismo da Globo®: ao invés de colocar comerciais, gols, participação dos telespectadores via e-mail ou até mesmo transmitir a propaganda eleitoral gratuita-e-obrigatória do PRONA, deixou-nos com 20 minutos de Galvão Bueno, Falcão (a Libélula de 82) e Arnaldo César Coelho (o Bobão).
Findo o massacre com o telespectador, recomeça o jogo - e com ele recomeça o massacre. 90 minutos de pura perda de tempo.
Galvão Bueno mandou uma muito boa, aniquilando com a História e suas descobertas: "a defesa do Brasil não é lá essas coisas, mas o ataque do Paraguay também não é a 5ª maravilha do mundo". MAS HEIN?! E eu jurava que as maravilhas eram 7....

Parreira até que convocou certo - com exceção do Lúcio - mas armou o time na retranca, o que era desnecessário na metade do 2º tempo, quando o Paraguay abriu o meio-de-campo pro avanço brasileiro. O trio brasileiro tentava alguma coisa, mas Ronaldo parecia uma bola e rolava em campo; Kaká até que tentou alguma coisa e o Gaúcho só deu bola fora. Quando o Paraguay se abriu (sem trocadilhos, por favor), o jogo virou um jogo para o Felipe Mãozinha,mas Parreira é muito burocrático. Pra ser titular, o jogador tem que protocolar um pedido em 7 vias, para depois ver, lá aos 47 do 2º tempo, se vai ser deferido.