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domingo, maio 21, 2006

A Vida Como Ela Ó

(i) Brasileirinho. Se a maior parte dos rendimentos dos grandes atletas vem de propaganda, por que exatamente precisam continuar jogando em clubes estrangeiros?

(ii) Asfalta minha rua, tio. Não vejo sentido em se construir um estádio de 30 mil lugares para o Flamengo. É querer apequená-lo. O Flamengo tem de jogar sempre para 40, 50, 80, 500 mil pessoas. E pra isso há um estádio: o Maracanã. Por sinal, muito bem localizado, até um idiota feito eu chega lá.

O Problema do Flamengo não é estádio.
"É essa arbitragem muito da ladrona!"

(iii) Tiro ao Álvaro. "Não faz sentido querer que o Estado, o governo, a classe política tenham um nível de moralidade mais elevado que o de seus fiscais e críticos -- os intelectuais e a mídia."

E não há sentido em querer que o treinador da seleção seja probo e virtuoso, quando a torcida e boa parte da imprensa esportiva são ainda mais imundos, e não entendam nada de futebol.

Dá pra exigir uma transmissão melhorzinha, com tomada mais aberta por exemplo, se nem comentarista entende lhufas de tática? (a entrada de Belleti pela direita lembra outra também não filmada: a de Carlos Alberto, 36 anos atrás) Como pedir um sistema tático mais adequado, variações, se metade das sugestões é burra e absurda? Não faz sentido.

Tampouco a mídia pode esperar que se convoquem Rivaldos e Alexs, quando ela mesma vem com a desculpa pronta de que "estão escondidos". Ora, aposto o estádio do Corinthians que o assessor de imprensa destes jogadores envia fitas pra quem pedir. E, de qualquer modo, a CBF tem todo dinheiro do mundo para enviar seu técnico pra lá. Não vai porque não quer. Não vêem porque não querem.

De que adianta apurar o cotidiano de cada clube brasileiro, se não contam nem os títulos nacionais direito? ou se traduzem matérias sobre nossos principais jogadores, sensacionalistas como as do Marca, como se ali estivesse a expressão da verdade?

E um técnico, que trabalhou com um grupo de jogadores, sempre enaltecendo a importância da união, do respeito etc, e que sequer se dá ao trabalho de ligar para os que não seriam convocados, pra avisar e (se) explicar -- pelo menos para eles, que pegaram horas e mais horas de vôo, e mal ou bem ajudaram a seleção a ir pra Copa... Mas ninguém cobra dele o mínimo de consideração, de educação. O mínimo indispensável. Vão cobrar o quê?