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quinta-feira, maio 18, 2006

Análise Técnica da Final da Liga dos Campeões

Tiraram o bandeirinha. Antes tirassem o árbitro. Não satisfeito em aniqüilar um gol legítimo do Saidelona, mais legítimo que whisky escocês, ainda marcou uma falta inexistente que resultou no gol do Arsèanal. Ê, limonada! Só duas notas:

(i) o gol do sopinha Campbell foi cantado aos 13 minutos, quando subiu sozinho (marcado pelo Olheberra) numa falta cobrada pelo Fapregas -- o lance em que o Victor Victoria defende trombando e virando cambalhota. Na segunda, entrou. E fez-se inverno nuclear na Terra.

(ii) Oboé poderia receber o segundo cartão amarelo por simulação no lance da "falta". Mas, antes, já deveria ter sido expulso por agressão gratuita. Tanto no lance em que recebeu apenas o amarelo, quanto num chute que deu, sem bola, no Van Bozel. Árbitro, além de podre, pusilânime.

O jogo deveria ter acabado no lance da expulsão do Lehmão. Com um a zero contra, e um a menos, nem Harry Houdini se livrava. E ter-se-ia dito que Ronaldiiinho acabou com o jogo. Seria verdade. E ele ainda deu várias boas assistências, o que é difícil numa defesa assim fechada, entrou driblando. Todos os lances geniais foram seus. Mas foi pouco: mês que vem tem mais.

Ato'o e Inri foram os mais incisivos, ambos se aproveitando do arranque sensacional que meu Deusu lhes concedeu. Jogaram menos do que poderiam, porém bem mais do que os outros podem. Destaque para o inútil gasto de energia do francês na marcação -- que só lhe rendeu um amarelo.

Mas fico por aqui. Falar pra quê da inversão no ataque do Barsa? Só espero mesmo é que o Edmerda tenha rachado a caluna, e fique fora da Copa.

Placar Moral: 7 a 1 pro Ardenow. Pelas tristes cenas de Boquetti de chinela após a partida.