Galinhas Mortas do Esporte
O campeonato brasileiro transcorre naturalmente durante as Olimpíadas. Céus, como é vulgar o Brasileirão. Que o nível era ruim, já sabíamos, mas uma olimpíada torna tudo claro. Para me retificar da grosseria que é mencionar o assunto, cito um blog conhecido:
"Em 1983, um professor de literatura americano chamado Paul Fussell publicou um livro 'sobre um assunto', disse ele, 'cuja simples menção hoje em dia enfurece as pessoas': classes sociais. O livro se chama Class- A Guide Through the American Status System, e é tão engraçado (e tão perspicaz) que eu não poderia recomendá-lo com mais entusiasmo. Fussell divide a sociedade americana em nove classes, e as descreve minunciosamente - roupas, pronúncia, decoração, etc - ridicularizando todas elas. Há detalhes muito interessantes. Em um capítulo, por exemplo, ele diz que a marca distintiva do proletário disfarçado de classe alta é um certo vão entre o colarinho do terno e o pescoço: '...always a prole giveaway. Here, the collar of the jacket separates itself from the collar of the shirt and backs off and up an inch or so: the effect is that of a man coming apart' ('...sempre um sinal distintivo dos proletas. Nele o colarinho do paletó se separa do colarinho da camisa, e vai pra trás e pra cima uma polegada: o efeito é o de um homem caindo aos pedaços'). Em outro capítulo, Fussell diz que, em matéria de jogos, as bolas diminuem à medida que a classe sobe: basquete é um jogo proletário, futebol americano o jogo de uma classe um pouquinho acima, beisebol ainda mais acima, e tênis e golfe atingindo o topo.
É claro que a bolinha de gude refuta o exemplo, mas não há regra sem [murro na boca antes de completar o lugar-comum]
E quadro de medalhas, claro. Medalha, medalha, medalha:
11.07.04 (22) - China
10.10.09 (29) - EUA
08.03.02 (13) - Japão
06.04.06 (16) - Austrália
05.01.01 (07) - Ucrânia
(...)
00.00.02 (02) - Brasil (36o.)
O campeonato brasileiro transcorre naturalmente durante as Olimpíadas. Céus, como é vulgar o Brasileirão. Que o nível era ruim, já sabíamos, mas uma olimpíada torna tudo claro. Para me retificar da grosseria que é mencionar o assunto, cito um blog conhecido:
"Em 1983, um professor de literatura americano chamado Paul Fussell publicou um livro 'sobre um assunto', disse ele, 'cuja simples menção hoje em dia enfurece as pessoas': classes sociais. O livro se chama Class- A Guide Through the American Status System, e é tão engraçado (e tão perspicaz) que eu não poderia recomendá-lo com mais entusiasmo. Fussell divide a sociedade americana em nove classes, e as descreve minunciosamente - roupas, pronúncia, decoração, etc - ridicularizando todas elas. Há detalhes muito interessantes. Em um capítulo, por exemplo, ele diz que a marca distintiva do proletário disfarçado de classe alta é um certo vão entre o colarinho do terno e o pescoço: '...always a prole giveaway. Here, the collar of the jacket separates itself from the collar of the shirt and backs off and up an inch or so: the effect is that of a man coming apart' ('...sempre um sinal distintivo dos proletas. Nele o colarinho do paletó se separa do colarinho da camisa, e vai pra trás e pra cima uma polegada: o efeito é o de um homem caindo aos pedaços'). Em outro capítulo, Fussell diz que, em matéria de jogos, as bolas diminuem à medida que a classe sobe: basquete é um jogo proletário, futebol americano o jogo de uma classe um pouquinho acima, beisebol ainda mais acima, e tênis e golfe atingindo o topo.
É claro que a bolinha de gude refuta o exemplo, mas não há regra sem [murro na boca antes de completar o lugar-comum]
E quadro de medalhas, claro. Medalha, medalha, medalha:
11.07.04 (22) - China
10.10.09 (29) - EUA
08.03.02 (13) - Japão
06.04.06 (16) - Austrália
05.01.01 (07) - Ucrânia
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