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sábado, janeiro 24, 2009

Pra Inglês Ver



Ok, falô, vou fingir que acreditei... mas como se deveria imaginar, começa de modo ridículo o Carioca. O secretário de qualquer coisa, com vontade de aparecer, resolveu que uma canetada resolverá o problema das violênça organizada: basta proibir a venda de bebidas alcoólicas no estádio e num raio de 500m.

Sempre novas leis, e, como de costume, sequer uma estatística apresentada para tentar defender um arremedo de argumento em prol de tal proibição -- e.g.: temos anos e anos, mais centenas de dados recentes sobre jogos com e sem proibição de cerveja: alguma diferença? E se tivesse: e daí?

Mais importante: por que, em vez de probir a cerveja -- que apenas afastará os bons sujeitos (e.g.: moi), que se pagam (e caro) para ir a um estádio exigem o espetáculo completo (e isso inclui o sagrado direito a uma cervejinha) --, mas repito, por que em vez de se inventar uma 'proibição' à cerveja, não se aplica o que já existe no código penal?



Por que não considerar as torcidas organizadas o que são - quadrilhas - e puni-las por seus crimes -- assim como os dirigentes do clube, que não apenas são coniventes o bastante para lhes possibilitarem o uso da marca do clube, como ainda distribuem ingressos, folguedos e que-tais (às vezes pedindo um por fora, ou percentagem no boné, é claro).

Basta usar o que existe. Simples assim: fez? paga! Mas por alguma razão isso é indevido. Justiça, concordo, é conceito cruel e demasiado avançado para o ser humano.


- Garçon, desce o revólver.