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sexta-feira, abril 11, 2008

Brasileiro não vive sem wireless

Finalmente vamos parar de ouvir falar do caso Isabela. É o lado bão da cousa.

Petraglia quer meio milhão de cada estação de rádio pela transmissão do Brasileiro -- ou por outra: dos jogos do seu muderno e glorioso Atlético no campeonato. No varejão sai por quinze pila.

Desde a vinda de Puskás ao Brasil não há escândalo maior, afora as outras tentativas frustradas. Mas como isso ainda vai render (pra alguém, nem que seja o Coritiba), e não quero me estender no assunto, fica apenas um lamento sobre o monopólio de radiofusão que uma moda assim geraria.

Pra quem tem internet de banda larga, e vê tudo de graça, não deveria fazer muita diferença. Mas rádio é o que há de mais low-profile em nosso futebol. E remonta a um país que já não há. Diverso, escroto; ridículo mas sem toda a pauta e correção. E até isso querem nos tirar.

Não pago duas cervejas. Salvo transmissão pirata no bar.


Pelé, XLII: Às entidades de prática desportiva pertence o direito de negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão ou retransmissão de imagem de espetáculo ou eventos desportivos de que participem.