Ridi, pagliaccio! Facullo, Lippi!
A Itália fazia uma campanha habitual nesta Copa do Mundo. Empatava todas.
Não contava com o esperto ataque da Eslováquia com aquele menino de boy-band a puxar contragolpes.
Chiellini e Criscito, na defesa, mostravam que não tinham condições de defender as cores do Catânia, quiçá a Azzurra.
Di Natale e Pepe são ruins de dar pena, a ponto de eu achar que faltava um Toto Schillaci no comando do ataque italiano.
Com a entrada do semimorto Pirlo, a situação italiana melhorou muito, mas a melhora se deu por conta das entradas de Quagliarella e Maggio. Este deu nova mobilidade à defesa italiana e a inversão do Zambrotta à sinistra deu uma nova saída de bola.
Da arquibancada, faltava ao mafioso eliminar Marchetti, sujeito fraco demais. Reune, em uma só pessoa, todo o potencial acumulado pelos frangos sofridos nesse mundial (pior é que os italianos escalaram-no na Gazzetta® numa pesquisa feita pelo cor-de-rosa; talvez por falta de opção: De Sanctis era o outro reserva). Uma espécie de 'fatality' futebolístico, onde toda a força acumulada pelo arqueiro italiano fez com que saísse de maneira pavorosa no terceiro gol eslovaco-vaco.
Como o sujeito assumiu a culpa, não pouparei Lippi, por ter deixado Barzagli, Totti, Toni e Miccoli de fora para convocar aquelas barangas, que nem mesmo o maior dos parolacci pode caracterizar.
Volta pra casa, Azzurra, mas nada de Sachi, Donadoni e Trapatoni no comando, giusto?
Arrivederci!
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