Conta tudo pra sua Mãe, Quico

Blatter diz numa entrevista hoje que o recurso da paradinha é gravíssimo, uma trapaça, muito pior que simular um pênalti inexistente e por aí vai.

Por que uma simples mudança no ritmo do passo seria mais grave que se atirar feito um Greg Louganis no meio da área, clamando pênalti, ele não explica.

Também não explica se teremos proibido o famoso recurso de um jogador passar por cima da bola na falta para que um outro a cobre, ou Ronaldinho olhar pra um lado e passar a bola para o outro, Roberto Carlos chutar a bola com curva (lance gravíssimo) e por aí vai.

Sim, sempre a mesma babaquice, o mesmo desvio de atenção -- parei de escutar quando enterraram a humilhação do gol contra. Enquanto isso, a falta de padronização na aplicação das normas (condição sine qua non para se poder julgar árbitros adequadamente) e a ausência do videotape, coisas que realmente diminuiriam a trapaça (real), estas ficam em segundo plano.

E do Morumbi não falamos. Pfui.