Vai, vai, vai passando...
Vai acabando a maratona de vôlei e basquete. Quem dispõe de TV a cabo ocasionalmente foi brindado com alguma outra competição -- mas admitamos: cousa rara. E é natural que os próximos anos sejam preenchidos por mesas sobre monocultura e como melhorar nosso esporte.
De qualquer modo, com todas as decepções, já igualamos o recorde de medalhas de Atlanta. E dá até pra argumentar que tenha sido nossa melhor Olimpíada -- donde se tira o nível.
Os grandes destaques, porém, são a ascensão de China e Grã-Bretanha. Mas um dos países é comunista, e eu sou do tempo em que Alemanha Oriental dava sacode nos Euá. E o outro receberá as próximas Olimpíadas, modes que o desenvolvimento é normal. Novidade nenhuma.
Como também não é novidade o fracasso do escrete. De novo, mesmo, apenas o seu fim. Porque a verdade é que a Idéia da seleção brasileira é muito melhor que a seleção de fato, a seleção real -- e dir-se-á possível. Eu não vi nenhum dos jogos, apenas trechos enquanto trocava de canal, e devo confessar meu completo desinteresse pelo time de botão da CBF e convivas, e demais gentes a quem a imprense dê espaço para relinchar ao microfone.
Meu desinteresse não é só olímpico, mas eliminatório, copeiro e etc. O tempo da seleção já passou. E não é de hoje, só não vê quem não quer -- esta aí é só a última pá de cal. Pode ser que um dia, num futuro bem distante, o escrete retorne. Pessoalmente, sou bastante cético.
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