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quarta-feira, junho 18, 2008

O Ano Que Não Terminou



O caráter revolucionário de 68 não passou em branco no esporte.

Deixou, aliás, marcas evidentes. Seja no automobilismo, com a GPDA e os motores Ford-Cosworth, que aumentaram a democratização do esporte; seja nas olimpíadas, com os tênis de Mark Spitz e a progressiva profissionalização; seja no futebol, com Cruijff e suas negativas, a ascensão dos clubes, e tudo mais que veio.

Mas futebol... a briga política entre clubes e federações. Como em todos os duelos do gênero, o elemento humano, os jogadores, seguem como os últimos a serem consultados. Não têm poder quase nenhum, só entram na briga como peões de sacrifício.

Enquanto não houver um mínimo de união, seja uma associação dos capitães de seleções nacionais, seja dos premiados anuais (bola de ouro a bronze), não vai virar nada de bom -- e mesmo que surja é difícil. Mas essa nova força parece a única chance, ainda que tíbia, de um dia algumas coisas melhorarem. Todo o resto que foge da questão central, dos interesses dos atletas, é blablablá.

Sobre 69 falaremos na oportunidade adequada.