O Ano em que Nosso Futebol saiu de Férias
Temos o maior jogador do mundo, o melhor futsalista do mundo, o único futebol de praia do mundo. Mas é isso que vemos exaltado? Não e pelo contrário: os técnicos, nas três modalidades, só falam sobre o fim da bobiça no futebol, sobre a importância do coletivo (leia-se voltar pra marcar), falam sobre eficiência, representado na prática por qualquer esquema fuleiro que nos tente enfiar goela abaixo. Exaltar nossos craques, as grandes jogadas, isso é coisa do passado.
Mas quer coisa mais passada que seguir a moda? Não precisa ser etimólogo pra notar que é daí que vem a palavra moderno: o que está na moda, seguir o modus operandi alheio. Resultado: importamos, olhos brilhando, tudo que houver de ruim, e ignoramos nossos pontos fortes.
Perdemos a confiança em nosso futebol, claro: vilipendiado diariamente, por todos os lados, gentes a vomitar verdades. E a verdade é que sem confiança não dá nem pra atravessar a rua. Perdemos a confiança em nosso futebol.
Futebol moderno. Eufemismo para "não confio nocês: todo mundo atrás segurando o meu emprego".
Mas quer coisa mais passada que seguir a moda? Não precisa ser etimólogo pra notar que é daí que vem a palavra moderno: o que está na moda, seguir o modus operandi alheio. Resultado: importamos, olhos brilhando, tudo que houver de ruim, e ignoramos nossos pontos fortes.
Perdemos a confiança em nosso futebol, claro: vilipendiado diariamente, por todos os lados, gentes a vomitar verdades. E a verdade é que sem confiança não dá nem pra atravessar a rua. Perdemos a confiança em nosso futebol.
Futebol moderno. Eufemismo para "não confio nocês: todo mundo atrás segurando o meu emprego".
<< Home