Puta que pariu...

De acordo com os padrões cinematográficos, futebol é espetáculo de censura 14 anos, acompanhados pelos pais (fato). Clássico, então, não vou nem comentar.

Conversando com o senador Suplicy, o deputado Cristóvam Buarque, o professor Ney Franco e um xaxim paralítico de minha falecida avó, concluímos que uma das maneiras mais efetivas de se melhorar a educação de nosso povo seria revisitar suas tradições, e portanto a ida aos estádios.

Em outras palavras, urge, além do rei com a tripa do padre, acabar com a gíria, o baixo calão, as ofensas no estádio. Razão por que fundamos uma ONG. Não somos idiotas, claro, temos verba do governo e muitas estagiárias. E sabemos que os novos gritos (Yes excluso) devem ser populares e tradicionais o bastante para que durem mais que o terceiro Reich (500 anos +-499).

Pois bem, após muitas horas de esforço e dedicação, pesquisando a fundo as sentenças que não saem nem com compulsória, we have a winner, nosso cântico imortal:

"No que concerne aos pontos acima salientados, destacamos abaixo"

PS: nas competições de remo, repetir ad infinitum os termos "acima" - "abaixo"