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quarta-feira, novembro 29, 2006

O Melhor Ano do Resto de Nossos 30 dias

A questão eterna: quem foi o jogador do ano?
Pois confesso que abomino votações... primeiro, que se é preciso pensar demais então não houve realmente um melhor: a cousa se decide a partir de critérios pessoais e intransferíveis. Dois, que estando os maiores no estrangeiro, o conceito de temporada seria mais aplicável. E terceiro que a lista da Fifa nunca faz sentido mesmo.

Cannabravo, dizem, fez uma grande Copa. A quê então se deve a fama de Buffon? (pegar pênalti que não é). Que eu me lembre, do time italiano só o capita não marcou gol. Não foi o destaque de nenhuma partida, ao contrário de barangas como Gattuso, Materazzi, ou até mesmo o Kasey Keller. E não apenas entregou a rapadura na final, como ainda cometeu um pênalti escandaloso na prorrogação, de rasgar a camisa do Trezeguet. Ouro pra ele. De pirita.

Zidane é craque, ponto. Mas só fez uma boa partida este ano, e boa num sentido mais individual que coletivo, pois errou dois terços dos lançamentos -- pra dizer o mínimo. E merecia um amarelo aos 10 minutos, por empurrar o Juninho grosseiramente pelas costas. De bom mesmo, só aquele chute na porta do estádio e o cabeçaço da final, cenas de lirismo infinito, que jamais olvidaremos.

A verdade é que brilho, este ano, só dois tiveram: Henry e Ronaldinho. O resto é conversa fiada. Quem foi o melhor? Não sei. Porém se o brasileiro erguer a taça do interclubes, acho que o sucesso torna sua escolha inevitável.

Se não, Alexandre Pato. A melhor média do ano: um gol e duas assistências por jogo. Colin Powell nunca viu coisa igual.