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sábado, julho 31, 2004

Grand Prix que dá certo

Depois de cansar de torcer pelo Rubinho, surge algum tipo de GP onde o Brasil dá certo: Grand Prix de vôlei feminino. Vitória suada sobre os EUA por 3x2, sendo que o time adversário teve 2 chances de fechar o jogo. Tá bom, felicidade e festa, mas fica claro o equilíbrio entre os times de vôlei feminino. Podemos ganhar o Ouro em Atenas? Sim. Podemos não ganhar nada? Sim, as duas possibilidades são perfeitamente plausíveis. Fica o receio de Atlanta e Sydney de cair nas semifinais num jogo equilibrado por 3x2, exatamente como aconteceu com os EUA hoje.

PC Gusmão escala Felipe como segundo volante no Flamengo. Quando irá surguir um técnico com dois neurônios e descobrir que ele é o QUARTO homem do meio campo. Daqui a pouco irá surguir um retardado qualquer querendo escalá-lo como goleiro.....

Tyson, que deve até as cuecas, voltou ao ringue para arrumar uns trocados e tentar pagar sua dívida de 38 milhões de dólares. Apanhou de forma ridícula para Willians (nem me pergunte quem é) e o juiz interrompeu a luta no quarto assalto, devido ao massacre. Triste fim de carreira de um mito. Terminará como segurança de algum cassino em Las Vegas, fantasiado de soldado romano ou coisa parecida....

quinta-feira, julho 29, 2004

Cinco minutos de luz e trevas, uma eternidade em pálida dissolução

Por cinco fulgurosos minutos, o confronto dos lanternas aspirou a clássico, iludiu as almas românticas, e até as pedras se amontoavam para assistirem extáticas ao espetáculo. Mas foi tudo que o Glorioso e o Mais Querido do Brasil conseguiram proporcionar.

Já não são mais times, são álbuns. Não dos que guardam poeira num canto do armário, raramente manuseados; as fotos do álbum futebolístico não se descolorem com o tempo, o tempo é que descolore a realidade. A tênue lembrança de um tropeço lógico de Garrincha vale mais do que todo o novo século deste Botafogo. E as memórias de outrora ganham matizes e eternidade a cada nova temporada.

O jogo de ontem à noite, meus caros, foi uma desgraça. Não existem adjetivos, superlativos, imprecações para descrevê-lo; uma orquestra, sem maestro, que desejasse musicar tão desfigurado espetáculo, por mais execrável que sua performance se afigurasse, sobressair-se-ia como arte de além das alturas. A depender do ridículo de ontem, os dois clubes não mais existirão, e é melhor portanto que nos esqueçamos do ocorrido.

Os comentaristas tecerão suas análises, eu me recolherei a uma prece: que o morto seja levado com o mínimo de agonia, e que sobrevivamos a isso como pudermos. E diante de tamanho descalabro, ainda nos perguntamos se poderia ser melhor. Poderia?

Talvez trocando o spray que macula nossos gramados com seu composto químico e cartesiano.

Que me importam as barreiras, se não temos quem cobre as faltas? Dêem as faltas e suas barreiras inestéticas e científicas aos pobres de espírito, o que pedimos é um esboço de futebol. Barreiras... são nada, desprezíveis, não nos importam.

Melhor seria munir nossos árbitros, sempre tão circunspectos, voluntariosos, imparcialíssimos no uso da lei, de sprays de pimenta. Sprays para cegar e retirar de campo cada molambo que pratique o antijogo, que até isso praticam mal. Sprays na vista de técnicos e dirigentes, por vingança ou precaução. Sprays nos olhos dos torcedores, pois antes cegos, que abandonados à loucura apóstata que esta triste visão nos impingirá.

Meras palavras não comportam tamanha dissolução.

segunda-feira, julho 26, 2004

O Pensamento Vivo de Galvão Bueno

Galvão Bueno é o único gênio do esporte brasileiro em atividade. Dizem-no tendencioso, intromedito, dado a criar bordões, grosseiro, mas ele sabe disso tudo. Céus, juro que ele sabe, há muito tempo, é uma das razões de seu vasto sucesso.

E o que se denomina grosseria é apenas reconhecer-se no direito de mandar, coisa que poucos compreendem, e muitos detestam porque são subalternos. Sem pulso forte, não teria chegado onde chegou, e nem o mundo a lugar algum.

A quem o diga metido a comentarista, repito as palavras do maior dos sábios, o Gato-Verde: não sabem nada!!! Galvão não é locutor, narrador ou congênere: ele promove o espetáculo, esta é sua função, e faz isso como ninguém.

Não é tendencioso como Gorduroso do Valle, não é um caminhão de bordões, qual Sílvio Infeliz ou Bostar Santos, não é insosso como o pessoal da Sportv: ele se mete, dá pitaco aqui e ali, discute um pouco com seus companheiros de transmissão, mas de forma bem-humorada, para dar um leve ar de familiaridade à transmissão.

Ou seja: faz exatamente o que pretende, e alcança os resultados esperados. Quem fala mal de Galvão por cumprir seu papel, tornar um espetáculo mais interessante, sem cair no completo ridículo, ou é tonto, ou nunca parou pra pensar.

Além de ser bocó desejar uma visão totalmente imparcial no esporte, quando em coisas tão mais importantes não a temos. Ou análises à la PVC -- vide ESPN-Brasil --, que fariam qualquer um enfiar o dedo na goela após meia-hora de jogo. E querem cada pessoa falando apenas sobre o que "entende", como se fossem grandes especialistas, com microscópios e um diploma, não houvesse possibilidade de diálogo.

Ah, dá um tempo, vão lamber sabão. Façam uma assinatura decente, ou torçam para os cavalinhos nas olimpíadas. Mas saiam do meu bar. Por favor.

domingo, julho 25, 2004

Corrida animada e Quevedo® que mal dormiu (ou dormiu mal) só viu quando faltavam 22 voltas para o final. Schumacher já estava lá na frente. Deste piloto eu não falo. Cairia no óbvio e repetiria um discurso de vários e vários cronistas.
As disputas intermediárias animavam a prova.
Da Matta já havia saído, infelizmente. Massa repetia as atuações fracas de todo o campeonato e estava lá atrás.
Boa prova faziam Alonso e Button, que proporcionaram uma boa disputa de posições que valia a 2 colocação. Button correu com um problema na viseira que o fazia pôr a mão no capacete a todo momento. Alguns diziam que era problema do rádio; outros da sobre-viseira. Imagens mostraram problema na fixação da viseira e possível entrada de ar no capacete; dirigir com vento nas ventas é uma merda. Alonso que disputou curva a curva com Button terminou em 3º.
Pizzonia, que pra mim seria o destaque (por retornar à F1 depois de uma geladeira), deveria ter colocado mais arrojo na sua condução, pois está brigando por uma vaga na Williams no ano que vem. Terminou em 7º, duas posições atrás do Montoya (e logo atrás do Weber - piloto com um carro pior e cotado para um cockpit na Williams no ano que vem).
McLaren demonstrou que evoluiu com o novo carro e brigou pelas posições na frente. Raikkonen que vinha bem saiu com problemas de asa. Coulthard brigou com Alonso e terminou à frente das Williams.

O Melhor vem no final. Barrichello! Grande Barrica! Ficou lá atrás o tempo todo. Mesmo com um foguete que é a Ferrari não conseguiu ultrapassar pilotos considerados novatos, inexperientes e piores do que ele (difícil). Estava em 9º. Quem assistiu à corrida e pensou que nada poderia acontecer de pior para o brasileiro chorão não perdia por esperar. Teve problemas com pneu e terminou em 12º. Saiu do carro ainda na reta dos boxes e pulou o muro para receber o consolo - ou esporro - da equipe.

quinta-feira, julho 22, 2004

Família que se dopa unida....

O casal Tim Montgomery e Marion Jones não vai à Grécia disputar os 100 metros rasos nos jogos olímpicos, a prova mais nobre do atletismo. Depois do escândalo da acusação de doping do Tim Montgomery, ambos tiveram apresentações ridículas nas seletivas americanas. Montgomery, parente do senhor Burns, ficou em sétimo na final dos 110 m com o tempo de 10.13s e Marion Jones conseguiu apenas um quinto lugar.

Estes resultados são ridículos, visto que são os atuais campeões olímpicos e recordistas mundiais nessas categorias. Hoje, tem a final do salto em distância feminino. Nas eliminatórias, Marion Jones foi apenas a sétima colocada....

A vida de Jones tem estado sob investigação há meses devido à ligações com o escândalo de doping da Balco. Ela prestou testemunho perante um juri federal que investiga as atividades da Bay Aera Loaboratory Co-Operative (Balco) no ano passado e está sob minucioso monitoramento pela Agência Antidoping dos EUA (Usada, na sigla em inglês), mesmo não tendo nunca tido resultado positivo em testes antidoping.

Allen Johnson, ouro olímpico nos 110m com barrira em Atlanta, depois de chamar o pessoal da USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) de Nazistas, ainda falou das suspeitas que estão recaindo sobre Marion Jones. "Não é justo culpar alguém com base na pessoa por quem se apaixonou", disse o atleta

segunda-feira, julho 19, 2004

Sortidos

Final de semana agitado no esporte. Pelo menos dos esportes que acompanho com certa aceitação, dos quais entendo regras.

No sábado, rodada do brasileirão.
E os times do Rio descendo a ladeira. Com exceção do Fluminense que conseguiu vencer o Santos em casa diante do grande Eusébio. Botafogo e Vasco perderam fora de casa. E o Flamengo continua com sua maré de derrotas, só que agora sem treinador. Flamengo que por sinal inventou um jeito novo de enfrentar a realidade: tem problemas, vá à Disney®. Analistas e psicoterapeutas já cogitam tal método para a cura e superação de traumas.
E os times do Rio descendo a ladeira.

No vôlei, pouco a falar. Brasil detonou a Itália e sagrou-se campeão da Liga Mundial. Mesmo com desfalques (Giovanni e Nalbert) o Brasil jogou bem e mereceu a vitória e o título.

Seleção Brasileira.
O time de Parreira venceu com facilidade a esquadra maia e passou às semi-finais, tendo como próximo adversário a Celeste uruguaia. Não podemos dizer que o time comportou-se maravilhosamente, mas deu pro gasto. O México é que não jogou nada; nem parece que ganhou da Argentina. Do jogo, as notas:
GALVÃO BUENO - chato como sempre; não contente em criar o 'fenômeno' Ronaldo, agora tenta lançar um outro 'fenômeno': Júlio César; revelou seu lado marqueteiro (aliás, o que faz em todo jogo da seleção). Mereceu ser execrado, xingado, surrado, cuspido e exilado em Serra Leoa. Nota: -5
FALCÃO - acho que esteve presente nos comentários; a moça de sempre. Sem nota
CASAGRANDE - falou tudo quanto foi absurdo com seu insuportável sotaque; é mais um idiota nas transmissões da Globo®. Nota: 0
ARNALDO CÉSAR COELHO - como sempre batendo boca com o GB. Impôs sua opinião e só faltou mandar o GB tomar em Arequipa. Nota 5
ZEPELIN DA GOODYEAR® - não esteve presente. Sem nota
QUEVEDO® (este que vos escreve) - não lembra de metade do ocorrido no jog, pois estava entretido conversando co amigos. Só tem certeza de que Galvão Bueno foi um porre de chato. Nota 0

quinta-feira, julho 15, 2004

POUCAS E BOZAS

(i) Shraq: As Compras em Miami

O Lakers ignorou os serviços prestados pelo Ogro e o trocou com o Miami Heats, por jovens promessas. A humanidade sempre crendo nos jovens, coitada. Disseram um monte de besteira, mas a verdade é esta: Shaq está com mais de 30 anos, o time joga em sua função, e querem trocá-lo antes que passe a jogar mal -- foi, de longe, o melhor jogador do time nas playoffs. Vão se estrepar; prefiram Kobe e Karl mesmo, será uma maravilha.

(ii) Correndo das seletivas norte-americanas.

Ridículo do casal Montgomery. Sob suspeita de doping, pararam de tomar as bolinhas; resultado: o recordista mundial foi apenas sétimo na seletiva dos 100m, e sua esposa, campeã olímpica e tida como imbatível, ficou em quinto. A menina, das mais feias do mundo, ainda tentará os 200m e o salto em distância, a fim de passar ridículo nas olimpíadas, em cadeia mundial.

(iii) Rubinho.

Quem? Seu site não é atualizado há cinco anos, pressa não é com ele. Enquanto isso, Schumacher venceu 10 de 11, mais do que seu companheiro de equipe na carreira toda; só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. É incrível que ainda tenha fãs, e que haja tanta gente a detestar Schumacher, gênio do esporte. Nada poderia melhor demonstrar a capacidade mental de alguém.

(iv) "Farei tudo aquilo que estiver ao meu alcance para ajudar a carreira do Nelsinho, desde que não seja imoral, ilegal ou engorde." (Nelson Piquet, a respeito da possibilidade de ser companheiro de equipe de seu filhos este ano na fórmula GP2)

(v) Ainda corrida: Le Tour de France

As etapas montanhosas começaram apenas ontem, e o primeiro ataque de Lance "Monotesticular" Armstrong, ainda em sexto na classificação geral, é esperado para esta manhã ou a próxima. Virenque desponta como o possível rei da montanha novamente (tem seis títulos, desde 94), bem como McEwen, vencedor em 2002, será o provável vencedor dentre os velocistas -- disputa com O'Grady, compatriota e eterno perdedos, Erik Zabel, hexa porém decadente e Thor Hushovd, que tem um nome interessante. Destaque negativo para os italianos Mario Cipollini e Pettachi, que vieram para ganhar umas provas e ir embora, e apenas foram embora, após algumas estabacadas sensacionais -- o último deverá ficar de fora das olimpíadas devido à contusão.

(vi) Lazaroni abaixo de zero.

Sebastião Lazaroni é o novo técnico da Jamaica. Criador de um novo idioma, e técnico de uma das piores seleções brasileiras dos últimos tempos (1990), o treinador assinou contrato com a Federação Jamaicana, que estava obviamente fumada.

domingo, julho 11, 2004

Se gritar PEGA LADRÃO.....

BRASÍLIA. A torcida gritava "juiz ladrão, juiz ladrão", mas ninguém imaginava que o árbitro de futebol Roberto Gonçalvez fosse realmente um bandido até que os agentes da Polícia Federal entraram em campo e prenderam o juiz, durante um jogo. Gonçalvez é acusado de seqüestro-relâmpago.
A prisão ocorreu aos 30 minutos do segundo tempo, no último domingo. Gonçalvez acabara de expulsar um jogador do 31 de Março, que empatava em 1 a 1 o jogo com o Jardim Zbalos. Os dois times disputam o campeonato amador de Guaíra (PR), município que fica na divisa com o Paraguai. O 31 de Março é o time do Exército na região. O agente Walter Spitz, que participou da operação com outros três colegas, afirmou que a torcida aplaudiu de pé quando viu a PF entrar em campo para prender o juiz. Os gritos de "juiz ladrão", instantaneamente, se transformaram em "prende este juiz ladrão".

- Eles estavam xingando o juiz, mas era por causa da expulsão do jogador do 31 de Março. Depois gritaram para levar o juiz ladrão - confirma Spitz.

A prisão ocorreu durante o jogo porque a PF só foi informada que Gonçalvez estava apitando durante o segundo tempo da partida. A PF foi informada por policiais militares do município que faziam a segurança do lotado Estádio Ney Braga e reconheceram o seqüestrador. Segundo a acusação, Gonçalvez liderou um grupo que seqüestrou um escrivão da PF no município, em fevereiro. Após o crime, Gonçalvez fugiu para o Paraguai, "deixou baixar a poeira e retornou a Guaíra", segundo uma nota da PF no município. Gonçalvez foi levado para a cadeia com o uniforme de juiz e chuteiras nos pés. Ele está à disposição da Justiça. "Recebeu cartão vermelho e está enjaulado", informou a nota da PF. A organização do estádio pôs um juiz reserva para apitar o fim da partida.
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Notícia recebida via e-mail

sábado, julho 03, 2004

Tênis: esporte que amamos!


Maria Sharapova
(nova musa do tênis venceu Serena Wlliams
conquistando assim o torneio de Wimbledon)

sexta-feira, julho 02, 2004

E agoropoullos, leitoropoullos?!

A Grécia conseguiu vencer a barbada da competição, a Rep. Tchaca...quer dizer...Tcheca...Mas não tão barbada assim, pois, além de não ter vencido, seus jogadores eram, em sua maioria, tão imberbes quanto o Bebê Johnson®.
Os tchecos tinham muito mais capacidade técnica e torcedoras gostosas, mas isso não ganha jogo afinal, salvo engano, a China já foi campeã olímpica (ou quase). A Grécia entrou em campo com vontade, com um plano tático muito bem desenvolvido pelo treinador alemão: se der espaço, fudeu!
Olhando bem ao jogo de hoje, pude reparar que a grama era verde, tinham 22 jogadores em campo e um careca de preto e olhos arregalados a ditar o ritmo da partida. Fiquei mais interessado em olhar as arquibancadas, o ponto alto desta Euro2004. Os câmeras lusos são realmente parecidos com os brasileiros: pintou mulher boa, eles filmam.
Mas voltando á peleja. Quase não vi lances de qualidade. Tinha um pivô da NBA comandando o ataque loiro enquanto um grisalho espalmava todas debaixo das balizas gregas. Nedved deixou o gramado logo no início e Poborsky não jogou tão bem quanto nos outros confrontos. Já a esquadra grega conseguiu se fechar e de forma compacta tal o ataque hoplita ¨conseguiu não só suportar a pressão (mesmo com os tchecos perdendo gols incríveis) como fizeram um gol num lance primoroso de pura cagada.
No final, acho que foi injusto. Quem deveria ter saí de campo com a vitória nas mãos era a Equipe Tcheca de Biquini. Essa sim batem um bolão (sem querer desmerecer a belzea mediterrânea das gregas).